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dc.creatorDias, Marlon Santa Maria
dc.date.accessioned2018-05-16T12:25:34Z
dc.date.available2018-05-16T12:25:34Z
dc.date.issued2016-03-11
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/13205
dc.description.abstractThe present study investigates emergent forms of social mobilization generated on digital environments and their eventful character. The intensification of the society mediatization process points to the interpenetration between social fields, whose functioning is crossed by logics of a media culture (FAUSTO NETO, 2008), besides reconfiguring the dynamic and social practices and establishing a new ambience, that is, a new form of presence of the subject upon the world (SODRÉ, 2002). The events in a society in mediatization process also modify and find on digital environments new spaces for their development and their discursive constitution. Such events have their existence linked to the digital nature of the platforms in which they emerge. Moving from the conceptual approach that considers the transformations of society facing the midiatization process and understanding that the events are also modified by this context, we aim at understanding, describing and analyzing how such mediatized events are built. For such, our empirical object is the discursive production concerning the mobilization Eu não mereço ser estuprada (ENMSE; “I don’t deserve to be raped”), which rises from an anti-raping protest articulated, above all, by actors on digital social networks. Such actors, by means of distinct and singular discursive strategies, invest on interactions aiming at making their actions visible, connecting with those who share the same digital space and producing their own interpretations about the event. The methodology adopted by the present research develops as a case study with mediatic-communicational approach (BRAGA, 2008; FORD, 1998), in which we utilize online mapping techniques and non-participatory covert observation (JOHNSON, 2010) for collecting data. To read this material, we draw inspiration from the semiological analysis proposed by Verón (2005), Pinto (2002) and Peruzzolo (2004). At its ending, the study allowed the identification of five factors that cross the mediatized event by means of distinct logics: the scientific system, the mediatic system, the actor Nana Queiroz, the networks and the social actors. Each of these spheres produces logics that promote the discursive production that constitutes ENMSE. The case analysis signals that it is impossible to mark a point that concentrates the authoring of the event. The intelligibility reference of the event ceases to belong to already legitimized social fields and starts being dynamized by technodiscursive procedurals that open to different streams, shifting the leading role of the action from a single instance. For circulating in a mediatized ambience, the event constitutes by means of fragments and discontinuities, coupling logics of diverse systems, which affect and generate derivations, with meanings that escape the traditional discursive mediatic circulation.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectMidiatizaçãopor
dc.subjectAcontecimentopor
dc.subjectCirculaçãopor
dc.subjectDiscursopor
dc.subjectMobilização antiestupropor
dc.subjectMidiatizationeng
dc.subjectEventeng
dc.subjectCirculationeng
dc.subjectDiscourseeng
dc.subjectAnti-raping mobilizationeng
dc.titleA circulação de sentidos em “eu não mereço ser estuprada”: uma leitura do acontecimento midiatizadopor
dc.title.alternativeThe circulation of meanings in “eu não mereço ser estuprada” (“i don’t deserve to be raped”): a reading of the mediatized Eventeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoEste estudo investiga os modos emergentes de mobilização social engendrados em ambientes digitais e o seu caráter acontecimental. A intensificação do processo de midiatização da sociedade aponta para a interpenetração entre os campos sociais, cujo funcionamento é atravessado por lógicas de uma cultura midiática (FAUSTO NETO, 2008), além de reconfigurar as dinâmicas e práticas sociais e instaurar uma nova ambiência, ou seja, um novo modo de presença do sujeito no mundo (SODRÉ, 2002). Os acontecimentos na sociedade em vias de midiatização também se modificam e encontram nos ambientes digitais novos espaços para o seu desenvolvimento e sua constituição discursiva. Esses acontecimentos têm sua existência ligada à natureza digital das plataformas em que emergem. Partindo do enfoque conceitual que considera as transformações da sociedade frente ao processo de midiatização e entendendo que os acontecimentos também são modificados por esse contexto, objetivamos compreender, descrever e analisar como esses acontecimentos midiatizados são construídos. Para tanto, nosso objeto empírico é a produção discursiva acerca da mobilização Eu não mereço ser estuprada (ENMSE), que nasce a partir de um protesto anti-estupro articulado, sobretudo, por atores em redes sociais digitais. Esses atores, por meio de distintas e singulares estratégias discursivas, investem em interações a fim de visibilizar suas ações, se conectar com quem partilha desse mesmo espaço digital e produzir suas próprias interpretações acerca do acontecimento. A metodologia desta pesquisa se desenvolve como um estudo de caso com enfoque midiático-comunicacional (BRAGA, 2008; FORD, 1998), em que utilizamos as técnicas de mapeamento online e observação encoberta não participativa (JOHNSON, 2010) para a coleta de dados. Para a leitura desse material, inspiramo-nos na análise semiológica proposta por Verón (2005), Pinto (2002) e Peruzzolo (2004). Ao final, o estudo permitiu identificar cinco fatores que atravessam o acontecimento midiatizado por meio de distintas lógicas: do sistema científico, do sistema midiático, do ator Nana Queiroz, das redes e dos atores sociais. Cada um desses âmbitos produz lógicas que impulsionam a produção discursiva que constitui o ENMSE. A análise do caso sinaliza que é impossível marcar um ponto que concentre a autoralidade do acontecimento. A referência de inteligibilidade do acontecimento deixa de pertencer a campos sociais já legitimados e passa a ser dinamizado por processualidades tecnodiscursivas que se abrem a diferentes fluxos, deslocando o protagonismo da ação de uma única instância. Por circular na ambiência midiatizada, o acontecimento vai se constituindo por meio de fragmentos e descontinuidades, acoplando lógicas de sistemas diversos, que se afetam e geram derivações, com sentidos que fogem às trajetórias da circulação midiática discursiva tradicional.por
dc.contributor.advisor1Borelli, Viviane
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0710124685911526por
dc.contributor.referee1Fausto Neto, Antonio
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6946599956105105por
dc.contributor.referee2Pozobon, Rejane de Oliveira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0609735637044237por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentComunicaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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