Assistência social e psicanálise nos caminhos da cidadania e da subjetividade: relato de experiência
Resumo
Este artigo é um relato de experiência sobre as possibilidades da escuta psicanalítica dos sujeitos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Para tal, realizamos breve contextualização histórica, referente as concepções de sujeito do direito, o cidadão, no discurso dos sistemas de saúde e de assistência social e sobre o sujeito do desejo da psicanálise. Contextualização esta, onde se tensionam as concepções de subjetividade e cidadania, num entrecruzamento com o relato de nossa prática com as famílias atendidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Neste local nos deparamos freqüentemente com usuários que ao buscarem os direitos de acesso à cidadania, como o encaminhamento de documentação básica, auxílios alimentação ou vestuário, trazem uma demanda implícita de outras necessidades. Assim, foi a partir da escuta dessa demanda exclusiva, individual, ainda que expressa nos coletivos dos grupos com famílias ou nas visitas domiciliares que surge o questionamento do auxílio que a psicanálise poderia proporcionar no atendimento a estes sujeitos.
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