Mostrar registro simples

dc.creatorSilva, Jéssica Lorena Mainardes da
dc.date.accessioned2021-04-26T19:38:38Z
dc.date.available2021-04-26T19:38:38Z
dc.date.issued2019-08-26
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20690
dc.description.abstractLa agricultura moderna se ha construido en el pensamiento colectivo como una realidad excluyente y exclusiva, mismo para las personas que no viven en el o del campo. Sin embargo, se ha demostrado que es cada vez más insustentable. Como aporte científico, la agroecología ha llamado la atención sobre nuevas experiencias de vida (muchas de ellas ya no tan nuevas), que consideran más allá de la dimensión económica igualmente las dimensiones ecológicas, sociales, espirituales, éticas, culturales y políticas de cada localidad. Esa comprensión sistémica del mundo hace que se cuestione la ciencia moderna como poseedora de la verdad universal. Los paradigmas de la ciencia moderna fueron útiles para pensar en la expansión de la producción de alimentos, por ejemplo. Pero fallaron en otros aspectos que son esenciales para antes, durante y después de la producción de alimentos. La agroecología como paradigma científico emergente puede ayudar en ese proceso de pensamiento más amplio. Sin embargo, todavía está muy interrelacionada con la estructura de la ciencia moderna occidental: su razonamiento, sus instituciones, su sumisión al sistema capitalista. En ese camino a ser dibujado en busca de una nueva lectura del mundo, la educación tiene un rol importante: la posibilidad, incluso dentro de la estructura de la ciencia moderna tal como está, de formar un nuevo profesional para la extensión rural, que pueda contribuir a la construcción del conocimiento agroecológico junto con su comunidad local. En ese trabajo se buscó comprender, desde la educación formal, cómo el conocimiento agroecológico puede ser construido por los y las estudiantes en esta realidad de disputas sobre las epistemologías del conocimiento e sus funciones y utilidades en la práctica social. Para eso, se realizó un estudio de caso en el curso de Agronomía con énfasis en Agroecología en el Instituto Educar, en el municipio de Pontão, Rio Grande del Sur. Para la producción de datos, se aplicó un cuestionario cerrado y luego, en una muestra aleatoria, se realizaron entrevistas semiabiertas. Los datos fueron analizados utilizando la metodología de análisis de contenido. El conocimiento agroecológico es construido en la ampliación del debate universitario sobre el trabajo del Ingeniero Agrónomo como extensio- nista rural y su conexión con los lugares y las luchas populares históricamente fuera de los espacios académicos; en la mediación del conocimiento entre los estudiantes y sus comunidades; y las dudas que estos traen de sus compañeros de asentamiento para el tiempo escuela/universidad. Se concluye que existe una configuración coevolutiva en este trabajo de construcción del conocimiento agroecológico por parte de los asentados o sus hijos e hijas, y especialmente la posibilidad de un enfoque más cercano entre la teoría y la práctica, ya que este curso, en su formato, promueve un acortamiento entre los que trabajan en la agricultura familiar y los que investigan a respecto, lo que redistribuye el poder sobre las realidades locales.spa
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectConstrução do conhecimento agroecológicopor
dc.subjectAgroecologiapor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectEnsino superiorpor
dc.subjectConstrucción del conocimiento agroecológicospa
dc.subjectEducaciónspa
dc.subjectEnseñanza superiorspa
dc.titleA construção do conhecimento agroecológico na formação em agronomia com ênfase em agroecologia: um estudo de caso do Instituto Educarpor
dc.title.alternativeLa construcción del conocimiento agroecológico en la formación en agronomia con énfasis en agroecología: un estudio de caso del Instituto Educarspa
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA agricultura moderna construiu-se no pensamento coletivo como uma realidade excludente e exclusiva, mesmo para as pessoas que não vivem no ou do campo. Tem demonstrado ser, entretanto, cada vez mais insustentável. Como aporte científico, a Agroecologia tem despertado a atenção para novas experiências de vida (muitas delas já não tão novas assim), que consideram além da dimensão econômica, igualmente as dimensões ecológicas, sociais, espirituais, éticas, culturais e políticas de cada localidade. Esta compreensão sistêmica do mundo resulta por questionar a ciência moderna, enquanto detentora da verdade universal. Os paradigmas da ciência moderna foram úteis para se pensar a ampliação da produção de alimentos, por exemplo. Mas falharam em outros aspectos que são essenciais para o antes, o durante e o depois da produção de alimentos. A Agroecologia enquanto paradigma científico emergente pode ajudar neste processo de se pensar de maneira mais ampla. Entrelaça-se muito ainda, no entanto, com a estrutura da ciência moderna ocidental: seu raciocínio, suas instituições, sua submissão ao sistema capitalista. Neste caminho a ser traçado em busca de uma nova leitura de mundo, a educação tem um importante papel: a possibilidade, mesmo dentro da estrutura da ciência moderna como está, de formar um novo profissional para a extensão rural, que possa contribuir para a construção do conhecimento agroecológico juntamente com sua comunidade local. Neste trabalho buscou-se compreender, a partir da educação formal, como o conhecimento agroecológico pode ser construído pelas e pelos estudantes nesta realidade de disputas sobre as epistemologias dos conhecimentos e suas funções e utilidades na prática social. Para isto, realizou-se um estudo de caso no curso de Agronomia com ênfase em Agroecologia no Instituto Educar, no município de Pontão, no Rio Grande do Sul. Para a produção de dados aplicou-se um questionário fechado e, depois, em uma amostra aleatória, realizou-se entrevistas semi-abertas. Os dados foram analisados na metodologia de análise de conteúdo. O conhecimento agroecológico constrói-se a partir da ampliação do debate universitário sobre o trabalho do Engenheiro Agrônomo enquanto extensionista rural e sua ligação com os locais e lutas populares historicamente fora dos espaços acadêmicos; na mediação de saberes entre as e os estudantes e suas comunidades; e nas dúvidas que esses trazem desde seu companheiros de assentamento para o tempo escola/universidade. Conclui-se que há uma configuração coevolucionista neste trabalho de construção do conhecimento agroecológico pelos assentados ou filhos e filhas destes, e, especialmente, a possibilidade de uma maior aproximação entre teoria e prática, já que este curso, em seu formato, promove um encurtamento entre quem trabalha com agricultura familiar e quem pesquisa sobre ela, o que, consequentemente, redistribui o poder sobre as realidades locais.por
dc.contributor.advisor1Wizniewsky, José Geraldo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8502017453675807por
dc.contributor.referee1Guimarães, Gisele Martins
dc.contributor.referee2Pasqualotto, Nayara
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5917200724275487por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentAgronomiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Extensão Ruralpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::EXTENSAO RURALpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International