Crescimento econômico e exportações por intensidade tecnológica das microrregiões nordestinas no período de 2010 a 2016: uma abordagem em dados em painel espacial
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Data
2020-03-13Primeiro coorientador
Silva, Magno Vamberto Batista da
Primeiro membro da banca
Pereira , Adriano José
Segundo membro da banca
Anése, Rogério Luis Reolon
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O objetivo da pesquisa é avaliar a relação espacial entre as exportações, desagregadas por nível
de intensidade tecnológica, e o crescimento econômico das microrregiões nordestinas no
período de 2010 a 2016. Para tanto, foi aplicada a análise exploratória dos dados espaciais
(AEDE), sobre as exportações e o crescimento econômico, investigando a possibilidade de
autocorrelação espacial global, com um índice referente a todo o Nordeste, e local, com a
relação espacial entre as microrregiões nordestinas e suas vizinhas, individualmente, por meio
dos mapas de clusters. Além disso, foi estimado o modelo de crescimento econômico proposto
por Cuaresma e Wörz (2005), utilizando o método econométrico de dados em painel espacial
com efeitos fixos. Os resultados apontaram, que as exportações do Nordeste estão concentradas
em produtos com baixa intensidade tecnológica, que possuem pequena produtividade e valor
agregado. Apesar disso, o modelo estimado da pesquisa aponta que essas exportações
contribuem para redução do crescimento econômico das microrregiões do Nordeste, ao
possuírem produtividade inferior que a do setor doméstico, como argumenta Cuaresma e Wörz
(2005). Além das exportações, constatou-se que as microrregiões Nordestinas necessitam de
investimentos nos setores de infraestrutura e P&D, para se desenvolver economicamente. Dessa
forma, políticas que atraiam e estimulem investimentos nestas áreas podem ser adotadas, como
o melhoramento de portos e rodovias, e ampliação dos gastos em pesquisas e desenvolvimento.
Além disso, a baixa competição entre as firmas locais e os mercados relativamente fechados,
desencorajam as empresas a gerarem dispêndios em tecnologia nos processos de produção, por
possuírem menor concorrência no mercado. Assim, o crescimento econômico das
microrregiões do Nordeste, é estimulado também pela abertura comercial, gerando a
necessidade de as empresas locais produzirem bens com maior conteúdo tecnológico.
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