Efeito dos métodos de envelhecimento artificial sobre a resistência de união de sistemas adesivos aplicados à dentina
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Data
2021-07-21Primeiro membro da banca
Alves , Luana Severo
Segundo membro da banca
Silveira, Bruno Lopes da
Terceiro membro da banca
Balbinot , Carlos Eduardo Agostini
Quarto membro da banca
Borges, Marciano de Freitas
Metadata
Mostrar registro completoResumo
No presente trabalho serão apresentados dois estudos acerca dos métodos de envelhecimento artificial mais comumente utilizados, bem como relacionar o método de degradação que possui maior influência sobre as diferentes classes de adesivos. O primeiro estudo, in vitro, avaliou qual protocolo de envelhecimento tem maior efeito deletério sobre a resistência de união ao microcisalhamento (μSBS), de quatro classes diferentes de sistemas adesivos. 150 terceiros molares (n=5) foram preparados e divididos aleatoriamente de acordo com os métodos de envelhecimento (armazenamento em água – EA por 24 horas ou 6 meses, em hipoclorito de sódio – NaOCl por 1 ou 5 horas, termociclagem – TC, em regime de 10.000 ou 30.000 ciclos) e abordagem/classe adesiva (adesivo de condicionamento ácido prévio de 3 passos – Scotchbond Multi- Purpose (SBMP), adesivo de condicionamento ácido prévio de 2 passos – Single Bond 2 (SB2), adesivo autocondicionante de dois passos – Clearfil SE Bond (CSE) e adesivo universal – Scotchbond Universal nas estratégias autocondicionante (SBU/SE) e de condicionamento ácido prévio (SBU/ER). Os resultados de μSBS foram submetidos à análise de variância a dois fatores e ao teste de Bonferroni (p = 0,05), além da análise de Kaplan-Meier para produzir as curvas de sobrevivência. Os resultados demonstraram que os fatores método de envelhecimento e adesivo, bem como a interação dos fatores foram estatisticamente significantes (p = 0,00). O protocolo que teve o maior efeito deletério sobre a resistência adesiva foi a TC sob o regime de 30.000 ciclos para os adesivos SBMP, CSE, SBU/SE. A análise de Kaplan-Meier revelou que os métodos de envelhecimento influenciaram de forma diferente cada sistema adesivo. Conclui-se que os métodos de envelhecimento promovem efeitos distintos para cada uma das classes de adesivos, exceto para o armazenamento em água por 6 meses, que não afetou negativamente a resistência de união dos adesivos testados. No segundo estudo, foi executada uma revisão metodológica da literatura, abrangendo o período de 2011 a 2021, para estabelecer o método de envelhecimento artificial mais frequente ao se realizar testes de resistência adesiva, e também verificar se há alguma relação entre o protocolo escolhido e o sistema adesivo testado. Para esse estudo, foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: estudos originais publicados em língua inglesa, estudos in vitro apresentando algum método de envelhecimento artificial, com experimentos realizados em dentina e que apresentasse algum teste de resistência de união. Dos 5.248 artigos encontrados na busca, 387 estudos foram selecionados depois da avaliação preliminar e remoção de duplicatas. Dois examinadores independentes aplicaram os critérios de inclusão, resultando em 27 artigos selecionados para serem lidos na íntegra. Os dados da metodologia e dos resultados dos estudos foram revisados e extraídos, para identificar o método de envelhecimento e sistemas adesivos mais frequentemente utilizados. Observou-se que a degradação em água, com períodos de armazenamento variados, e a termociclagem com diferentes regimes de ciclos foram os métodos de envelhecimento mais frequentes na literatura selecionada. Dentre os adesivos testados, o mais utilizado foi o sistema adesivo universal. No entanto, não foi encontrada uma correlação entre o protocolo de envelhecimento e o sistema adesivo testado.
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