(Des)marginalização e novos movimentos sociais: um estudo sobre a Casa Nem/RJ
Resumo
Considerando a marginalização sofrida por transgêneros, transexuais e travestis, além do descaso do Estado em prestar a devida assistência a estes sujeitos, o presente trabalho volta-se à Casa Nem, instituição do Rio de Janeiro que acolhe pessoas LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade, principalmente transexuais e travestis. A pesquisa está norteada pela problemática que visa entender como a Casa Nem desenvolve práticas comunicacionais relacionadas com a superação da marginalização de travestis e transexuais. Para tal, objetiva-se especificamente: a) Compreender como a Casa Nem se propõe a atuar no processo de desmarginalização das Travestis e Transexuais; b) Identificar como se desenvolve as práticas comunicacionais da Casa Nem; c) Compreender o discurso institucional, acerca da organização, da causa e dos sujeitos acolhidos pela Casa Nem; e d) Apreender os sentidos produzidos pelos discursos publicizados pela Casa Nem. Delimita-se o corpus à coleta de conteúdos publicizados nas redes sociais digitais da Casa Nem. O processo analítico do corpus coletado, dar-se-á a partir dos sete movimentos hermenêuticos de interpretação propostos por Fiorenza (2009): a hermenêutica da experiência; da dominação e do lugar social; da suspeita; da avaliação crítica; da imaginação criativa; da relembrança e reconstrução social; e da ação transformadora por mudança. Para fins de ordenação lógica, apresentaremos a Casa Nem; a metodologia utilizada no estudo; o aporte teórico de conceitos como Cidadania, Marginalização, Gênero e Novos Movimentos Sociais; a análise e as considerações parciais do estudo.
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