A paisagem sonora na obra de Charles Kiefer: um estudo acerca de O pêndulo do relógio, Valsa para Bruno Stein e a Face do abismo.
Visualizar/ Abrir
Data
2020-02-18Primeiro membro da banca
Trombetta, Gerson Luis
Segundo membro da banca
Oliveira, Raquel Trentin
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esse estudo é uma tentativa de evidenciar a presença e a importância da paisagem sonora
em três livros do escritor Charles Kiefer. Termo proveniente dos estudos da acústica, a
paisagem sonora está associada a todos os sons presentes em dado ambiente. Em
extensão, no texto literário ficcional ela está associada aos sons que compõe a atmosfera
nas narrativas. O Pêndulo do Relógio (1984), Valsa para Bruno Stein (1986) e A Face do
Abismo (1988) formam o corpus de análise que tem como principal alicerce teórico os textos
do compositor, educador e musicologista Murray Schafer, e sua transposição para a
literatura a partir de estudos de Gérson Werlang (2011). O trabalho foi dividido em quatro
capítulos, cujos três primeiros são dedicados para análise específica de cada um dos livros.
A análise segue a mesma ordem da publicação: no primeiro, são evidenciados os aspectos
sonoros e a maneira como a sonoridade impacta nas ações do protagonista; o segundo
parte do princípio de que o livro está estruturado no mesmo compasso da valsa e a partir
desse pressuposto percorre os vestígios desta e de outras artes no texto, especialmente
através da atmosfera musical; o terceiro capítulo elabora um breve percurso das mudanças
sonoras ocorridas em mais de oitenta anos no local em que a história se desenvolve. O
último capítulo traça um panorama de representações sonoras que se repetem ao longo dos
três livros, elucidando as particularidades de cada uma nas histórias, ou seja, a maneira
como elas se apresentam em cada um dos textos.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: