Manejo biotécnico do arroio Guarda-Mor: princípios, processos e práticas
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Data
2004-05-28Primeiro membro da banca
Marchiori, José Newton Cardoso
Segundo membro da banca
Lovato, Thomé
Terceiro membro da banca
Bressan, Delmar Antonio
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A instabilidade dos taludes e a erosão em um curso de água são, em
princípio, resultados de processos fluviais de origem natural. Esses eventos podem
resultar em danos econômicos e sociais, que o homem, involuntariamente pode
agravar, ou controlar se houver interesse. Como forma de estabilizar declives e
controlar processos erosivos, pode-se fazer uso das técnicas de bioengenharia.
Estas biotécnicas são conhecidas e utilizadas há décadas na Europa (em países
como Alemanha, Suíça e Áustria) e na América do Norte. No Brasil, entretanto,
são ainda pouco conhecidas, dada a falta de uma visão sistemática, decorrente de
estudos, observações e experimentos, que permitam sua utilização e difusão. Este
trabalho revisa os conceitos relacionados ao tema, apresenta informações sobre as
características e os processos fluviais particulares de um curso de água tomado
como referência – o arroio Guarda-mor –, e experimenta formas de estabilização
dos seus taludes, dando especial atenção à performance e às qualidades
biotécnicas de algumas espécies vegetais de ocorrência local. Obteve-se sucesso
com os dois modelos de intervenção experimentados. Estes puderam ser
implementados com materiais vegetais e construtivos locais e a um custo
justificável. Entre as quatro espécies estudadas e experimentadas, apenas
Calliandra brevipes mostrou-se pouco promissora. Phyllanthus sellowianus, Salix
humboldtiana e Sebastiania schottiana revelaram-se capazes de produzir os
efeitos esperados para a estabilização de taludes fluviais.
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