Determinantes do investimento estrangeiro direto e em carteira no Brasil: uma análise empírica
Resumo
Este trabalho objetivou analisar as relações existentes entre investimentos estrangeiros
diretos (IED) e em carteira (IEC) no Brasil e seus determinantes macroeconômicos internos,
visando responder à seguinte questão: há diferenças entre os entre o IED e o IEC no Brasil e
seus determinantes macroeconômicos internos? Nesse sentido, utilizou-se a revisão
bibliográfica, análise de cluster e estatística, e a estimação de dois modelos Vetorial de Correção
de Erro (VEC), com as seguintes variáveis dependentes: investimento estrangeiro direto e
investimento estrangeiro em carteira. As variáveis independentes foram risco, abertura
comercial, taxa de câmbio e taxa de inflação. Os resultados indicaram que a variável risco foi
contrária ao investimento estrangeiro direto, mas positiva ao investimento estrangeiro em
carteira. A abertura comercial não representou estímulo ao IED, por outro lado, foi favorável
ao IEC. Já a desvalorização cambial atuou de forma distinta ao investimento estrangeiro,
servindo como estímulo ao IED e desestimulando o IEC. A variável taxa de inflação apresentou
sinal positivo ao investimento estrangeiro direto, porém, foi negativa ao investimento
estrangeiro em carteira.
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