Resposta hemodinâmica materno-fetal à atividade física isométrica nas hipertensões da gestação
Visualizar/ Abrir
Data
2020-10-30Primeiro membro da banca
Coutinho, Renato Xavier
Segundo membro da banca
Padoin, Licerio Vicente
Terceiro membro da banca
Resener, Elaine Verena
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Objetivo: avaliar a resposta hemodinâmica materno-fetal dos parâmetros dopplerfluxométricos em gestantes com hipertensão arterial sistêmica crônica (HAS) e com pré-eclâmpsia (PE) submetidas à
atividade isométrica controlada, comparando-as com hígidas. Métodos: realizou-se estudo
experimental transversal, com 50 gestantes hígidas (grupo controle), 26 com HAS e 24 com PE, com
idades gestacionais entre 26 e 36 semanas, submetidas à atividade de esforço isométrico com
dinamômetro de preensão manual e tiveram parâmetros hemodinâmicos maternos (pressão arterial
sistólica (PAS), diastólica (PAD), frequência cardíaca materna (FCM) e Doppler de artérias uterinas
(AU´s)) e fetais (FC, Doppler de artéria umbilical (AUm), artéria cerebral média (ACM) e ducto
venoso) verificados antes, durante e após a isometria. Resultados: os dados demonstraram maiores
valores na PAS, PAD e índices de pulsatilidade (IP), de resistência (IR) e na relação sístole/diástole
(S/D) das AU´s direita e esquerda nos três períodos, bem como números superiores no IP e IR da
ACM na pré e pós-isometria e S/D da ACM e FCM no pós-isometria maiores na PE do que nas
hígidas. Nas hipertensas crônicas a PAS manteve-se mais elevada em todos os períodos, os índices da
AU direita e da ACM foram maiores no pré-isometria, o IP da ACM e todos os índices da AUm foram
maiores durante a isometria e o IP e a S/D da AUm foram superiores pós-isometria no grupo com
HAS. Nas hígidas apenas a FCM trans-isometria apresentou-se maior que nas hipertensas. Na
comparação entre os tempos de coleta obteve-se significância estatística para as hígidas no aumento da
PAS e da FCM e na diminuição dos índices da AU esquerda do pré para o trans-isometria; na diminuição da PAS e da FCM e no aumento do IP da AU direita e de todos os níveis da AU esquerda do trans para o pós-isometria. Na PE confirmou-se o aumento da PAS e a diminuição do S/D da AU
direita do pré para o trans-isometria e a variação geral da PAD e a elevação dos índices da AU
esquerda do trans para o pós-isometria. Nas gestantes com HAS ratificou-se o aumento da PAD e a
diminuição do IP e IR da AU direita do pré para o trans-isometria, bem como o aumento do IP e IR da
AU direita e de todos os índices da AU esquerda do trans para o pós-esforço. Conclusão: ocorrem
valores maiores na PA das gestantes com PE e HAS, porém com elevação significativa do repouso
para a isometria nas pacientes hígidas e com PE; e com diminuição relevante da isometria para o
repouso nas hígidas. A AU direita tem maior resistência nas pacientes com PE; com diminuição
significativa dessa resistência do repouso para a isometria nas gestantes com PE e HAS e com seu
aumento do esforço para o repouso nas hígidas e com HAS crônica. A AU esquerda teve resistência
diminuída antes da isometria nas hígidas e sua resistência aumenta significativamente em todas as
pacientes do trans para o pós-contração. Os parâmetros hemodinâmicos fetais não apresentaram
diferenças significativas na comparação do pré, trans e pós-isometria.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: