Dejetos de suínos em diferentes níveis para adubação de gramíneas
Resumo
A suinocultura brasileira cresce significativamente no decorrer dos anos, onde os Estados do Sul do Brasil merecem destaque. Este cenário de crescimento e expansão da atividade suinícola, traz como consequência o incremento da geração de resíduos da atividade, sendo o principal, os dejetos, onde possuem um grande potencial poluidor que, quando tratados inadequadamente, geram sérios problemas ambientais. Alguns dos principais nutrientes dos dejetos são o nitrogênio, o fósforo e alguns micronutrientes, sendo que esses nutrientes podem causar problemas na água e agir como poluidor. Diante disso, pesquisas são realizadas para que esses nutrientes disponibilizados pelos dejetos, consigam ter um papel benéfico para o ambiente, como por exemplo, servindo de fertilizante para as culturas agrícolas. Espécies de gramíneas, como o milho, são de grande importância para o agronegócio brasileiro. Pesquisas mostram o ganho de produtividade na cultura do milho (Zea mays), quando fornecido o dejeto suíno como fertilizante, além de aumentar a produção de matéria verde em gramíneas, como o Tifton (Cynodon spp.) e o Azevém (Lollium multiflorum. Sendo a cultura exigente em nitrogênio, fósforo e potássio, esses nutrientes são fornecidos para a planta pelo incremento dos dejetos suínos, podendo diminuir o custo com outros fertilizantes químicos, e se tornando uma fonte de renda para os produtores de suínos. O que se deve levar em consideração é fazer o tratamento correto dos dejetos para que ocorra redução no impacto ambiental.
Coleções
- TCC Agronomia [77]
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