Eficiência energética e emissões de GEE do processo de combustão de biomassa florestal
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Data
2022-05-12Primeiro coorientador
Pedrazzi, Cristiane
Primeiro membro da banca
Carneiro, Angélica de Cassia Oliveira
Segundo membro da banca
Brand, Martha Andreia
Terceiro membro da banca
Dessbesell, Luana
Quarto membro da banca
Eloy, Elder
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O impacto ambiental das atividades econômicas vem sendo cada vez mais monitorado, com o intuito de minimizar as emissões de GEE para atmosfera. No setor agrícola, o tabaco, além de sua importância econômica para os pequenos produtores rurais do Sul do Brasil, possui forte apelo ambiental em todo seu processo produtivo. Parte desse apelo se deve a secagem do tabaco, variedade Virginia, que utiliza biomassa florestal como fonte de energia para geração térmica necessária ao processo. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a eficiência energética e as emissões de gases poluentes do processo de combustão utilizando diferentes biomassas florestais em distintas unidades de cura (UC) de tabaco, bem como verificar a possível obtenção de créditos de carbono nos cenários analisados. O método incluiu a análise da eficiência energética e do consumo de lenha da lenha de Eucalyptus saligna e Eucalyptus dunnii em três UCs tecnologicamente distintas, das mais tecnológicas às menos tecnológicas, a saber: UC de carga contínua, UC de ar forçado e UC convencional. Além disso, foi analisada a biomassa de pellets de pinus em UC convencional adaptada. As emissões de gases poluentes (CO2, CO, CxHy e NOx) do processo de combustão também foram quantificadas. O cenário base foi o uso de lenha de E. saligna, em UC convencionais. De acordo com os resultados, o menor consumo de lenha por kg de tabaco foi obtido na UC carga continua, com valores de 2,38 e 1,98 kg/kg para uso de lenha de E. dunnii e E. saligna, respectivamente. O pior desempenho foi observado nas UC convencionais, chegando a um aumento de 50,75% no consumo de biomassa. O uso de pellets acarretou no consumo de 1,44 kg/kg, sendo o resultado mais eficiente. Em relação às emissões de GEE, as menores emissões foram observadas com uso de pellets, em UC convencionais, (0,0022 tCO2e) por kg de tabaco, seguido da UC carga continua (0,0068 tCO2e) e convencional (0,0129 tCO2e), ambas com uso de E. dunnii. As maiores emissões de GEE foram obtidas quando se utilizou a UC Ar forçado. Por fim, foi possível obter créditos de carbono em três dos sete cenários avaliados, sendo eles: pellets em UC convencionais adaptadas; lenha de E.dunnii em UC carga continua e lenha de E. dunnii em UC convencional.
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