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dc.creatorOrlandi, Tiago
dc.date.accessioned2016-09-08
dc.date.available2016-09-08
dc.date.issued2016-04-15
dc.identifier.citationORLANDI, Tiago. NUTRITIONAL IMPACT OF INCLUSION OF BLACK WATTLE (Acacia mearnsii) TANNIN EXTRACT IN DIET OF SHEEP AND LACTATING COWS. 2016. 91 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2016.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/4382
dc.description.abstractThis study aimed to evaluate the effect of tannin extract from Acacia mearnsii in the reduction of total and urinary nitrogen (N) excretion, in optimizing nutritional and productive performance of lactating cows grazing on temperate or tropical pastures, and also aimed to evaluate its effects on the digestive process, N excretion as well as the flow of metabolites through the portal system and liver of sheep fed temperate grass or tropical grass based diets. Four assays were carried out, two with sheep and two with lactating cows. In assay 1, six sheep were used in a crossover design for two 21-day periods to evaluate the intake, digestibility and N excretion. The diets were composed of Tifton hay 85 and concentrate either without the inclusion of tannin extract (control) or with the addition of 1% tannin extract (dry matter (DM) basis). In assay 3, five sheep were used in a crossover design for two 21-day periods to evaluate the intake, digestibility, N excretion and the flow of blood metabolites through the portal system and liver. The diets were a mixture of oats and ryegrass hay and concentrate either without the addition of tannin extract (control) or with the addition of 2% tannin extract. In assays 2 and 4 were used 14 lactating cows in each assay through a random block design. The experiments lasted for 49 days, and were divided into two periods. In the first 21 days all cows received, for standardization, the same diet and were later randomly assigned, within each block, one of the treatments. In experiment 2, cows were grazing on Tifton 85 pasture and supplemented with concentrate containing 1%, or not (control), of tannin extract. In experiment 4, the cows were kept in mixed oats and ryegrass pasture, and supplemented with concentrate either with the addition of 2% tannin extract or without (control) the addition of tannin extract. For the sheep assays were collected food, scraps, feces, urine and samples as well as arterial, liver and portal blood samples, for assay 3. For assays with cows were collected food scraps, feces, urine and milk samples as well as blood samples from the coccygeal vein. The data were submitted to variance analysis and the effect of treatment compared by F test using the SAS statistical program. P≤0.05 values were considered significant and 0.05<P≤0.10 were considered trend. In assay 1 the inclusion of tannin in the diet promoted a reduction in the true digestibility of N and endogenous N excretion (P≤0.05), without affecting consumption, fecal and urinary excretion of N and digestibility of other dietary fractions (P>0.05). In assay 2 the tannin extract did not cause any changes (P>0.05) in consumption, and milk yield or composition, or the N use efficiency for synthesis of milk proteins, as well as in plasma urea concentrations. There was, however, an increase in N excretion via urine and hence reduction in the overall N use efficiency. In assay 3 there was a reduction (P≤0.05) of the true and apparent N digestibility and urea excretion by urine without affecting the parameters of intake, digestibility of organic matter, neutral detergent fiber and synthesis of microbial rumen nitrogenous compounds. The N-urea concentrations in arterial, portal and hepatic blood samples reduced (P≤0.05) and hepatic glucose concentration tended to decrease (P=0.065) due to the intake of the tannin extract. However, there was a reduction in N-urea flow only in total visceral tissue (P=0.053), and neither concentrations nor the N-NH3 flow changed (P>0.05). In assay 4 the intake of tannins did not affect any milk yield and composition parameters, neither plasma concentrations of urea. It did, however, promote increase (P≤0.05) pasture intake and fecal N excretion and tended to decrease (P≤0.10) N excretion through urine without altering the N use efficiency. The inclusion of 2% tannin extract of Acacia mearnsii in the concentrate fed to dairy cows in the proportion of approximately 25% of the diet based on temperate grasses promotes increased fodder consumption and has the potential to reduce the environmental impact due to the reduction of urinary N excretion, without short term interference in milk yield and composition. Furthermore, based on the study with sheep, offer of up to 40% of concentrate in the diet promotes a more marked reduction in urinary N excretion and may have positive effects on the concentrations of urea in milk and plasma. In assays with tropical grass the inclusion of tannin in the diet did not show results that justify the use of this additive in the assessed dietary conditions.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectExcreção de nitrogêniopor
dc.subjectGramíneapor
dc.subjectLeitepor
dc.subjectMetabolismo visceralpor
dc.subjectTaninopor
dc.subjectGrasseng
dc.subjectMilkeng
dc.subjectNitrogen excretioneng
dc.subjectTannineng
dc.subjectVisceral metabolismeng
dc.titleImpacto nutricional da inclusão de extrato tanífero de acácia negra (Acacia mearnsii) na dieta de ovinos e vacas em lactaçãopor
dc.title.alternativeNutritional impact of inclusion of black wattle (Acacia mearnsii) tannin extract in diet of sheep and lactating cowseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO objetivo deste estudo foi avaliar o potencial do uso dietético do extrato tanífero de Acacia mearnsii em reduzir a excreção de nitrogênio (N), melhorar a eficiência nutricional e o desempenho produtivo de vacas em lactação recebendo dietas à base de gramínea temperada ou gramínea tropical, e avaliar o seu efeito sobre os processos de digestão, excreção de N, e o fluxo de metabólitos através do sistema portal e fígado de ovinos recebendo dietas à base de feno de gramínea temperada ou gramínea tropical. Foram conduzidos dois ensaios com ovinos e dois ensaios com vacas em lactação. No ensaio 1, foram utilizados seis ovinos em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema de reversão simples, em dois períodos de 21 dias, para avaliar o consumo, a digestibilidade e a excreção de N. As dietas foram constituídas de feno de Tifton 85 e concentrado sem inclusão de extrato tanífero ou adição de 1% de extrato tanífero (base MS). No ensaio 3, cinco ovinos foram utilizados em um DIC em esquema de reversão simples, em dois períodos de 21 dias, para avaliar o consumo, a digestibilidade, a excreção de N e o fluxo de metabólitos sanguíneos através do sistema portal e fígado. As dietas foram constituídas de feno misto de aveia e azevém e concentrado sem inclusão de extrato tanífero ou adição de 2% de extrato tanífero. Nos ensaios 2 e 4 foram utilizadas 14 vacas em lactação em cada um dos ensaios através de um delineamento em blocos ao acaso. Os experimentos tiveram duração de 49 dias, divididos em dois períodos. Nos primeiros 21 dias todas as vacas receberam a mesma dieta para padronização e, posteriormente, foi atribuído aleatoriamente às vacas, dentro de cada bloco, um dos tratamentos. No experimento 2, as vacas foram mantidas em pastagem de Tifton 85 e suplementadas com concentrado contendo 1% ou não (controle) de extrato tanífero. No experimento 4, as vacas foram mantidas em pastagem mista de aveia e azevém, e suplementadas com concentrado contendo 2% ou não (controle) de extrato tanífero. Nos ensaios com ovinos foram coletadas amostras de alimentos, sobras, fezes, urina, e também amostras de sangue arterial, portal e hepático no ensaio 3. Nos ensaios com vacas foram coletadas amostras de alimentos, sobras, fezes, urina, leite e sangue através da veia coccígea. Os dados foram submetidos à análise de variância e o efeito de tratamento comparado pelo teste F através do programa estatístico SAS. Valores de P≤0,05 foram considerados significativos e 0,05<P≤0,10 foram considerados tendência. No ensaio 1 a inclusão de tanino na dieta promoveu redução na digestibilidade verdadeira do N e na excreção de N endógeno (P≤0,05), sem influenciar no consumo, excreção fecal e urinária de N e digestibilidade das demais frações da dieta (P>0,05). No ensaio 2 o extrato tanífero não promoveu nenhuma alteração (P>0,05) no consumo, produção e composição do leite, eficiência de utilização do N para síntese das proteínas do leite, bem como nas concentrações de ureia plasmática. No entanto, houve aumento na excreção de N através da urina e, consequentemente, redução na eficiência de uso geral do N. No ensaio 3 houve redução (P≤0,05) das digestibilidades aparente e verdadeira do N e da excreção de ureia através da urina, sem afetar os parâmetros de consumo, digestibilidade da matéria orgânica, fibra em detergente neutro e síntese de compostos nitrogenados microbianos ruminais. As concentrações de N-ureia nas amostras de sangue arterial, portal e hepático reduziram (P≤0,05) e a concentração de glicose hepática tendeu a reduzir (P=0,065) devido à ingestão do extrato tanífero. Entretanto, houve redução no fluxo de N-ureia apenas nos tecidos viscerais totais (P=0,053) e, nem as concentrações, nem os fluxos de N-NH3 foram alterados (P>0,05). No ensaio 4 a ingestão de taninos pelos animais não afetou nenhum dos parâmetros de produção e composição do leite, assim como as concentrações plasmáticas de ureia. Entretanto, promoveu aumento (P≤0,05) no consumo de pasto e na excreção de N fecal pelos animais e tendeu a reduzir (P≤0,10) a excreção de N através da urina, sem alterar a eficiência de uso deste nutriente. A inclusão de 2% de extrato tanífero de Acacia mearnsii no concentrado fornecido a vacas em lactação na proporção de aproximadamente 25% da dieta à base de gramíneas temperadas promove aumento do consumo de forragem e tem o potencial de reduzir o impacto ambiental pela menor proporção de N excretado através da urina, sem interferir na produção e composição do leite em curto prazo. Além disso, com base no estudo com ovinos, o fornecimento de até aproximadamente 40% deste concentrado na dieta promove uma redução mais acentuada na excreção de N urinário e pode apresentar reflexos positivos sobre as concentrações de ureia no leite e no plasma. Nos ensaios com gramínea tropical a inclusão de tanino na dieta não apresentou resultados que justificam o uso deste aditivo nas condições dietéticas avaliadas.por
dc.contributor.advisor1Kozloski, Gilberto Vilmar
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1966801022255836por
dc.contributor.referee1Ribeiro Filho, Henrique Mendonça Nunes
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8550194926612730por
dc.contributor.referee2Repetto, José Luís
dc.contributor.referee3Viegas, Julio
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6750187644177333por
dc.contributor.referee4Fischer, Vivian
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9221640062810564por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1539658359622097por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentZootecniapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zootecniapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIApor


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