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dc.creatorMachado, Roger Cristiano Baigorra
dc.date.accessioned2009-10-05
dc.date.available2009-10-05
dc.date.issued2009-06-10
dc.identifier.citationMACHADO, Roger Cristiano Baigorra. NEM TÃO PRÓSPEROS QUANTO CALIBANESCOS: PARADIGMAS DE IDENTIDADE PARA A AMÉRICA LATINA A PARTIR DE A TEMPESTADE DE SHAKESPEARE.. 2009. 144 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2009.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/9711
dc.description.abstractL objectif de ce travail esta réfléchir sur la pièce La tempête, de Willian Shakespeare, en analisant son rapport avec le concept de modernité et ses discours eurocentriques, ainsi que son rapport aves les paradigmes d identité apparus à l Amérique latine pendant la seconde moitié du siècle XIX. La relatio qu on a choisi est celle surgie parmi Caliban, Próspero et Ariel et, surtout, les lectures qu on a fait basées sur ces allégories. Caliban était un hybride de l homme et du monstre, le moule hideux qui représentait la barbarie contenue dans tout l imaginaire européen medieval. Próspero était le vieux savant européen, doué de capacités que Caliban n avait jamais imaginé, et cette culture supérieure lui a donné naturellement le contrôle de l île. Ariel, átait, à l exemple de Caliban, esclave de Próspero, maisl il a été soumis à un autre type de esclavage puis que sa fonction était plus intelectuelle que celle de Caliban, la main-d oeuvredu mage et sa fille. Pour autant, on a analysé trois des plus importants paradigmes d identité et des projets de modernisation latino-américains, ceux qui ont été, de quelque manière, influencés par le texte shakespearien. On utilise les textes de Domingo Faustino Sarmiento et son oeuvre Facundo , de 1845, José Martí et son essai Nuestra América, de 1891, et José Enrique Rodó en Ariel, de 1900. Dans Facundo,, Sarmiento présente une analyse des maux de l Argentine et du pouvoir des caudilhos, ses vastes champs et sa réduite population métisse. Son projet d identité est lié, en ce travail, au personnage Próspero et est basé sur la migration de l excedent de la population européenne que, à travers le métissagem, résulterait au blanchiment du peuple de la pampa argentine. Dans Ariel, Rodó propose une critique au positivisme en viguer, à la pensée identitaire d Alberdi et à la « Nord-manie » que se dissémine par le continent, et il a comme paradigme d identité l éducation en faveur de l évolution de l esprit et de la latinité, comme un moyen d arrêter l utiritarisme étasunien. Dans Nuestra América, Martí donne l alerte sur l expansionnisme étasunien. En contrariant les prémisses identitaires de la « Generación de 37 » - surtout Sarmiento il propose un paradigme por le continent à travers la valorisation de l autochtone, de la culture et du passé existent chez les societés métisses. En ce contexte, l Amérique (latine et anglo-saxonne) apparaît comme de la fondaction de l idée de modernité et n apparaît plus comme un outil de leur développement, aussi comme la première identité moderne par rapport au monde moderne européen colonial. Dans cette relation identitaire, les conceptes de civilisation/modernisation et barbarie/retard sont des arguments fondamentaux aux discours intellectuels qui ont chez les signes de couleur et race sa principale identité modernisatrice.fra
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectIdentidadepor
dc.subjectIntelectuaispor
dc.subjectAmérica Latinapor
dc.subjectIdentitéfra
dc.subjectIntelectuelsfra
dc.subjectAmérique Latinefra
dc.titleNem tão prósperos quanto calibanescos: paradigmas de identidade para a América Latina a partir de A Tempestade de Shakespearepor
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO objetivo deste trabalho é refletir sobre a peça A Tempestade, de Shakespeare analisando sua relação com o conceito de modernidade e seus discursos eurocêntricos, assim como sua relação com os paradigmas de identidade surgidos na América Latina durante a segunda metade do século XIX. A relação metafórica que escolhemos foi à surgida entre Caliban, Próspero e Ariel, e principalmente, as leituras que se fez sobre estas alegorias. Caliban era um híbrido de homem e monstro, o molde disforme que representava a barbárie contida em todo o imaginário europeu medieval. Próspero era o sábio e velho europeu, dotado de capacidades nunca antes imaginadas por Caliban, sua cultura superior lhe delegava naturalmente o controle da ilha. Ariel era, a exemplo de Caliban, escravizado por Próspero, mas gozava de outro tipo de escravidão, sua função era mais intelectual do que a de Caliban, notadamente a mão de obra servil do mago e sua filha. Em função disto, analisamos três dos principais paradigmas de identidade e projetos de modernização latino-americanos que foram de algum modo influenciados pelo texto Shakespeariano. Utilizamos os textos de Domingo Faustino Sarmiento e sua obra Facundo de 1845, José Martí e seu ensaio Nuestra América, de 1891, e José Enrique Rodó com Ariel, de 1900. Em Facundo, Sarmiento apresenta uma análise dos males da Argentina e do poder dos caudilhos, seus vastos campos e sua incipiente população mestiça. Seu projeto de identidade é vinculado neste trabalho na personagem Próspero de A Tempestade e é baseado na migração do excedente populacional europeu, que por mestiçagem proporcionaria o branqueamento da população do pampa argentino. Em Ariel, Rodó propõe uma crítica ao positivismo vigente, ao pensamento identitário de Alberdi e à nordomania que se espalha pelo Continente, tendo como paradigma de identidade à educação em favor da evolução do espírito e da latinidade como meio de barrar o utilitarismo estadunidense. Em Nuestra América, Martí faz um alerta em relação ao expansionismo imperialista estadunidense. Contrariando as premissas identitárias da Generación del 37 especialmente Sarmiento propõe como paradigma identitário para o continente através da valorização do autóctone, da cultura e do passado existente nas sociedades mestiças. Neste contexto a América (tanto a latina quanto a anglo-saxônica) surge como o marco fundador da idéia de modernidade e não como artefato de seu desenvolvimento, também como a primeira identidade moderna em relação ao mundo moderno europeu colonial. Nesta relação identitária, os conceitos de civilização/modernização e barbárie/atraso são argumentos fundamentais para os discursos intelectuais que tem nos signos de cor e raça sua principal característica de identidade modernizadora.por
dc.contributor.advisor1Cunha, Jorge Luiz da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7227767555433465por
dc.contributor.referee1Santos, Julio Ricardo Quevedo dos
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6418022027415183por
dc.contributor.referee2Konrad, Diorge Alceno
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6649023072655942por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5773009597555423por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentDireitopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Integração Latino-Americanapor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor


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