Anestesia em jundiás (Rhamdia quelen) expostos a substâncias isoladas de plantas
Fecha
2007-02-23Metadatos
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Existem alguns anestésicos efetivos para peixes, mas é importante buscar
novas alternativas de substâncias de fácil aquisição e baixo custo aos piscicultores e
que não ofereçam aos animais e manipuladores riscos à saúde. Portanto, este
trabalho verificou a utilização de algumas substâncias extraídas de plantas como
agentes anestésicos, e se efetivos também avaliar seus efeitos sobre o estresse em
jundiás (Rhamdia quelen). Para identificar o tempo de indução e recuperação
anestésica foram utilizados juvenis de jundiá, os quais foram colocados em aquários
com 1 L de água contendo diferentes concentrações de óleo de cravo (Eugenol),
óleos essenciais extraídos das plantas: Chenopodium ambrosioide, Eucalyptus
citricola, Calea clematidea, Schinus terebentifolius, Schinus lentiscifolius e Lithraea
brasiliensis ou extratos de Condalia buxifolia. Após a indução, os peixes foram
transferidos para aquários livres de anestésicos para avaliar de jundiá foram
submetidos a 50 mg/L de óleo de cravo ou 4 mg/L de extrato metanólico de C.
buxifolia e expostos ao ar por 1 min. O sangue foi coletado 0, 1 e 4 h após a
exposição ao ar e alguns exemplares do tempo 0 h foram abatidos para testes de
avaliação sensorial do filé. Os resultados obtidos mostraram que o óleo de cravo é
uma alternativa segura como anestésico para o jundiá na concentração de 50mg/L,
pois reduz o cortisol plasmático no momento da exposição ao ar, mas deixa um
sabor levemente desagradável ao filé. O extrato metanólico de C. buxifolia pode ser
usado para sedação de jundiás, mas não chega a levar à anestesia e não minimiza
o estresse da manipulação, pois não altera os níveis de cortisol em relação aos
controles. Demais substâncias testadas não apresentaram efeito anestésico.