O trabalho em rede: a interface entre a saúde mental infantojuvenil e a escola
Resumen
Este artigo apresenta a pesquisa realizada em um Centro de Atenção Psicossocial da infância e adolescência (CAPS i) no município de Santa Maria/RS. Teve como objetivo de compreender o entendimento que os trabalhadores da rede de cuidado infantojuvenil em Saúde Mental possuem sobre o trabalho em rede, para a resolução das demandas oriundas deste segmento populacional mais especificamente a relação destes com a escola. Para tal foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória descritiva, sendo utilizadas entrevistas semiestruturadas para coleta de dados com uma amostra de oito profissionais de dez que se disponibilizaram a participar das entrevistas. Para a análise e interpretação destes dados foi utilizado o método de sistematização da prática da outra Gagneten que se baseia em sete fases que são: Reconstrução, Análise, interpretação, conceitualização, generalização, conclusão, elaboração de propostas. Mostrou-se, a partir dos dados coletados, que a maioria dos profissionais entrevistados possui conhecimento dos serviços que podem compor esta rede, mas todos afirmam que ela ainda está em processo de articulação. Ficou evidente que a comunicação entre os diferentes atores que podem compor esta rede ainda não é efetiva, fazendo com que o trabalho siga a lógica de encaminhamentos e não de corresponsabilização de casos. No que tange a educação percebeu-se pouca articulação entre o trabalho da equipe pesquisada e este setor.Deste modo foi possívelidentificar que é preciso ampliar as discussões acerca desta temática nesta equipe de modo a fortalecer o trabalho em rede a partir das construções que já existem tendo como objetivo a maior resolutividade dos casos de saúde mental infantojuvenil.
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