Construção de subjetividades a partir da experiência de migração de mulheres militares no Brasil
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2017-01-24Metadatos
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Esta dissertação teve como objetivo compreender de que forma subjetividades são construídas a partir da experiência de migração de mulheres militares. Para tanto, elaboramos 2 artigos: “Construção de subjetividade em mulheres militares que migram sós” e “Encontros e despedidas: produção de subjetividade nas experiências de migração de mulheres militares da Aeronáutica”. No primeiro artigo realizamos uma análise teórica do processo de construção de subjetividade que se dá nos processos de migração de mulheres militares. Sob o referencial da Teoria das Representações Sociais, discutimos sobre as formas pelas quais subjetividades são construídas no espaço do quartel. Em nossa análise, percebemos que o compartilhamento oriundo do processo de migração traz implicações tanto na vida das mulheres, quanto nas instituições. No segundo artigo analisamos os relatos sobre as experiências de migração de 6 mulheres militares da Aeronáutica. Neste trabalho, além da noção de subjetividade pelo viés da Teoria das Representações Sociais, utilizamos as teorias de gênero para sustentar nossas análises. Como achados gerais, percebemos que a migração de mulheres no contexto militar propicia a dinamicidade das representações sociais tanto da instituição militar em relação às mulheres, quanto também das mulheres em relação à instituição militar. Além disso, percebemos que as experiências por que passam na condição de sós, militares e migrantes as constroem como mulheres mais autônomas; entretanto, a condição de estar sozinha em um lugar desconhecido aciona atitudes que remetem à manutenção de uma cultura de gênero limitante, que não percebe as mulheres como também portadoras do direito de ir e vir.
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