Avaliação postural, dor e aptidão física de praticantes de hidroginástica da Associação Desportiva da Universidade Federal de Santa Maria
Abstract
Este artigo analisa os efeitos sobre a percepção subjetiva da dor, sua influência nas atividades da vida diária, a postura e a aptidão física de mulheres praticantes de hidroginástica da Associação Desportiva da Universidade Federal de Santa Maria, após um período de 24 aulas de hidroginástica. Vinte mulheres, entre 30 e 50 anos de idade, praticantes de hidroginástica da Associação Desportiva da Universidade Federal de Santa Maria foram submetidas a uma avaliação inicial para mensurar a flexibilidade (Sentar e Alcançar), resistência muscular localizada (Abdominal 1 minuto). Também foram realizadas mensurações antropométricas, como massa corporal, estatura, circunferência da cintura e do quadril, para estimar o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Relação Cintura-Quadril (RCQ). Além disso, os sujeitos do estudo responderam dois questionários para avaliar a dor, Questionário McGill de Dor e Inventário de Dor de Wisconsin e passaram por uma avaliação postural. Após 24 aulas do pré-teste, realizou-se a avaliação final, repetindo-se os testes do início do estudo. Encontrou-se diferença estatisticamente significativa na circunferência da cintura e na Relação Cintura-Quadril, houve diminuição da sensação subjetiva da dor na face e as dores passaram a interferir menos na realização de atividades gerais, no humor e no sono. Em relação à postura, não houve alterações entre o pré e o pós-teste. Os resultados indicam que, após 24 aulas de hidroginástica, as mulheres apresentaram melhora em alguns itens da aptidão física e diminuição da sensação subjetiva da dor, porém, não houve alteração em relação à postura de mulheres praticantes desta modalidade.