A formação docente e a inclusão do aluno com déficit cognitivo
Resumo
Historicamente a forma como as sociedades tratam as pessoas chamadas
“deficientes” está diretamente relacionada à forma como cada sociedade estabelece
seus padrões de normalidade, motivando sentimentos e reações de abandono,
discriminação ou exclusão daqueles sujeitos considerados diferentes. As
transformações ocorridas na Humanidade, nas últimas décadas, com os avanços
científicos e tecnológicos, provocam mudanças nas sociedades e nos sistemas de
ensino. A legislação nacional atual questiona o atendimento educacional segregado
dos alunos com necessidades especiais e desafiam as escolas a perceberem as
diferenças, as especificidades destes alunos, desencadeando mudanças estruturais
e institucionais. Estudos e pesquisas de renomados autores nas áreas de Psicologia
e Educação, tais como: Vygotsky (1989), Glat (1995), Mantoan (1997), dentre
outros, enfatizam a possibilidade de construção do conhecimento do aluno com
déficit cognitivo, desmistificando alguns preconceitos presentes nas representações
docentes. O artigo está pautado na pesquisa bibliográfica qualitativa e parte do
pressuposto de que a formação do professor é um dos aspectos que pode contribuir
para a efetivação do processo de inclusão do aluno com déficit cognitivo no sistema
regular de ensino.