Educação postural: um estudo de suas contribuições para a saúde do trabalhador-estudante do PROEJA
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Data
2019-06-17Terceiro membro da banca
Dal Molin, Viviane Terezinha Sebalhos
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A presente pesquisa insere-se na linha de Políticas e Gestão em Educação Profissional e Tecnológica e foi realizada junto ao Grupo Transformação – Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Trabalho Pedagógico na Educação Profissional, realizando um estudo das contribuições da educação postural para o bem-estar do trabalhador-estudante, com o foco de construir a relação intrínseca entre trabalho, saúde e educação. O exercício de busca de saúde na escola e no trabalho pode ser estratégia de enfrentamento para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores-estudantes. Neste contexto, teve-se como objetivo geral relacionar educação postural com o aspecto do bem-estar profissional e social dos trabalhadores-estudantes, procurando responder a seguinte problematização: Quais as contribuições de uma educação postural na formação profissional do trabalhador-estudante do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM)? Utilizou-se de uma metodologia de pesquisa-ação, com base em um programa postural educativo, de acordo com a temática educação postural para os trabalhadores-estudantes do PROEJA do CTISM. A pesquisa ação teve as seguintes fases: diagnóstico, ação, avaliação e reflexão e foram utilizados como instrumentos de produção de dados o questionário de Qualidade de Vida Short-Form Health Survey (SF-36), Instrumento de Avaliação da Postura Corporal e Dor nas Costas (BackPEI), diário de campo, entrevista intensiva com professor-gestor, grupo focal e de interlocução com os trabalhadores-estudantes. A partir do processo vivenciado verificou-se que nos trabalhadores-estudantes do PROEJA/CTISM é prevalente a dor nas costas (70,6%), pelo menos uma vez por semana (66,7%), de forma moderada ou intensa (73,9%), mas que não impede de realizar as atividades (63,6%), assim como índices altos de posturas sentadas inadequadas (70% a 94%). O programa postural educativo ofereceu uma oportunidade de ganho de conhecimento para os trabalhadores-estudantes buscarem sua qualidade de vida e, estimulou a apropriação do conhecimento pelos sujeitos, obtendo como retorno o interesse destes no aprendizado gerado pela aplicação do programa.
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