A resolução de problemas e a experimentação: metodologias para o ensino de química na educação profissional e tecnológica
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Data
2019-08-26Primeiro coorientador
Ellensohn, Ricardo
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Este trabalho apresenta os resultados finais do projeto de pesquisa desenvolvido no Curso de Mestrado Acadêmico em Educação Profissional e Tecnológica do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria na Universidade Federal de Santa Maria. O projeto tem como objetivo investigar se a Experimentação apoiada na metodologia da Resolução de Problemas pode ser uma alternativa viável para potencializar o Ensino de Química na Educação Profissional e Tecnológica. Pretende-se abordar os fundamentos teóricos da Formação Docente, Experimentação e Resolução de Problemas, Mapas Conceituais além de, fazer um breve resumo do caminho da Educação Profissional no Brasil, bem como apresentar um recorte de um levantamento bibliográfico sobre o assunto em questão. A fundamentação metodológica baseia-se na Design Based Research (DBR), a qual propõe identificar problemas reais por todos envolvidos na pesquisa, e a aplicação de soluções práticas e inovadoras para os problemas identificados, através de ciclos iterativos, produzindo novas práticas que aprimoram a educação, bem como incluir métodos qualitativos e quantitativos para análise dos resultados. Os dados são analisados pela Análise de Conteúdo de Bardin. A implementação do primeiro e segundo ciclo iterativo se dá em uma Instituição Federal do Rio Grande do Sul, em um curso Técnico em Farmácia, na disciplina Química Instrumental. Os resultados demonstram que apesar dos desafios, a Resolução de Problemas aliada à Experimentação demonstram ser uma possibilidade promissora no Ensino de Química na Educação Profissional e Tecnológica, no entanto, necessita-se de uma mediação eficaz do professor para instigar os estudantes a realizarem um trabalho que os desacomoda da rotina e os coloca como sujeitos ativos na construção do próprio conhecimento. Nesta perspectiva, o uso de recursos tecnológicos como histórias em quadrinhos, redes sociais, WebQuest, entre outros, demonstraram ser possibilidades para que os estudantes se sentissem estimulados a resolver o problema proposto. Além disso, os Mapas Conceituais demonstraram potencialidade para uso como ferramenta avaliativa, visto que são a imagem da construção cognitiva dos sujeitos.
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