Os movimentos dos cursos técnicos subsequentes sobre os sentidos do trabalho: a (des)alienação dos trabalhadores-estudantes
Resumo
Este estudo situa-se na área de pesquisa “Trabalho e Educação”, vinculada à Linha de Pesquisa
“Políticas e Gestão em Educação Profissional e Tecnológica” do Programa de Pós-Graduação
em Educação Profissional e Tecnológica (PPGEPT), do Colégio Técnico Industrial de Santa
Maria (CTISM), desenvolvido no grupo de pesquisa “Transformação - Grupo de Estudos e
Pesquisas em Políticas e Trabalho Pedagógico na Educação Profissional. O objetivo geral
corresponde a analisar os movimentos que os Cursos Técnicos Subsequentes produzem para a
percepção dos Trabalhadores-Estudantes, dos Cursos Técnicos Subsequentes do IFRS- Campus
Ibirubá, sobre os sentidos do trabalho. Para tanto, o trabalho visa descrever as características
dos Trabalhadores-Estudantes matriculados nos Cursos Técnicos Subsequentes do IFRSCampus
Ibirubá, turmas 2017/2018, analisar a oferta destes pelos Institutos Federais (IFs) no
Brasil a partir da década de 1990, bem como identificar as percepções dos Trabalhadores-
Estudantes sobre o trabalho, analisando os sentidos do trabalho que produzem na trajetória
formativa nos Cursos Técnicos Subsequentes. O estudo nasce da trajetória da pesquisadora
como Assistente Social no Campus pesquisado e se fundamenta no Materialismo Histórico-
Dialético (MHD). Aos sujeitos da pesquisa, Trabalhadores-Estudantes dos Cursos Técnicos
Subsequentes, turmas 2017/2018, aplicou-se como instrumentos de pesquisa: Questionário online,
com perguntas abertas e fechadas, Grupos Focais e Grupo de Interlocução, permeados pelo
Diário de Campo, tendo em vista as estratégias para produção de dados e correspondente análise
documental e bibliográfica. As manifestações gravadas, transcritas e categorizadas, foram
utilizadas ao longo do texto para as análises e escritas dialéticas. Os resultados deste estudo
apontam que os movimentos dos Cursos Técnicos Subsequentes, no que tange ao trabalho dos
Trabalhadores-Estudantes, converge à perspectiva do trabalho alienado, enquanto que o
processo de (des)alienação do trabalho ocorre dentro do espaço restrito entre trabalho individual
e coletivo, por isso a necessidade de se repensar a respeito das possibilidades práticas
curriculares coerentes à identidade dos IFs na atualidade, principalmente ao que diz respeito
aos sentidos dos Cursos Subsequentes.
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