Nanocapsules of the tucumã oil (Astrocaryum vulgare Mart): preparation, characterization, safety evaluation in vitro and in vivo and antitumoral effectiveness in vitro
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Data
2019-08-23Primeiro coorientador
Sagrillo, Michele Rorato
Primeiro membro da banca
Bauermann, Liliane de Freitas
Segundo membro da banca
Lopes, Gilberti Helena Hübscher
Terceiro membro da banca
Rech, Virginia Cielo
Quarto membro da banca
Machado, Alencar Kolinski
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O câncer de mama é uma doença de grande complexidade molecular e sua incidência cresce a
cada ano. Para 2019 são esperados aproximadamente sessenta mil novos casos no Brasil, dado
que gera preocupação principalmente às mulheres. Em vista disso, estudos visam a novas
formas e substâncias para o tratamento desta doença as quais tenham propriedades
moduladoras do processo tumoral através de sua matriz química, como por exemplo, o fruto
tucumã, do Bioma Amazônia. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo,
desenvolver nanocápsulas inéditas do óleo de tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.), assim
como, avaliar seu efeito antitumoral em células de adenocarcinoma de mama e a toxicidade
em modelo in vitro e in vivo. Em sua caracterização, o óleo de tucumã apresentou esqualeno,
β-sistosterol, all-trans-β-caroteno e os ácidos graxos oleico e palmítico majoritariamente.
Além de atividade antioxidante nos ensaios DPPH e ABTS. As nanocápsulas preparadas
apresentaram tamanho de partícula adequado, aproximadamente 213 nm, confirmado por
microscopia de força atômica. Assim como estabilidade quanto ao tamanho de partícula, pH,
índice de polidispersão e potencial zeta. Além disso, verificou-se que a formulação mais
adequada para o óleo de tucumã foi a otimizada, com menor concentração de tensoativo Span
60® e óleo. Quanto ao efeito antiproliferativo na linhagem celular MCF-7, as nanocápsulas de
tucumã apresentaram IC50 de 50 μg/mL enquanto que o óleo livre de 130 μg/mL. Quanto aos
ensaios de toxicidade, tanto in vitro quanto in vivo, as nanocápsulas e o óleo livre não foram
tóxicos. Contudo, as nanocápsulas brancas e os surfactantes aumentaram os níveis de espécies
reativas de oxigênio nos peixes. Assim, pode-se concluir que as nanocápsulas são promissoras
para o transporte do óleo de tucumã e também foi evidenciado o promissor efeito
antiproliferativo destas sobre células de adenocarcinoma de mama, fornecendo subsídios para
uma futura aplicação antitumoral.
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