Perfil dos frequentadores das academias ao ar livre de municípios da região central do RS
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Data
2020-03-04Primeiro membro da banca
Azambuja, Cati Reckerlberg
Segundo membro da banca
Bergmann, Gabriel Gustavo
Metadata
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Introdução: Uma das estratégias para se facilitar a adoção de um estilo de vida mais ativo é
através da maior disponibilidade de espaços públicos para um lazer ativo. Assim, várias cidades
brasileiras vêm instalando em suas praças públicas as academias ao ar livre (AAL). Objetivo:
Identificar o perfil dos frequentadores e o padrão de uso das AAL. Metodologia: Fizeram parte
do estudo 85 frequentadores das AAL da cidade de Santa Maria e 32 da cidade de Cacequi no
RS. As coletas dos dados foram realizadas em dois dias de semana e um dia do final de semana
em dois horários (manhã e tarde). Foi utilizado como instrumento de coleta um questionário
composto por três blocos, sendo que o bloco 1 inclui questões sócio demográficas e de saúde,
o bloco 2 contém questionamentos sobre a prática de atividades físicas no tempo de lazer e
perguntas relativas à utilização das academias ao ar livre. Os dados foram analisados através de
estatística descritiva, usando-se o software SPSS 20.0. Resultados: A grande maioria dos
frequentadores das AAL de ambas as cidades é do sexo feminino, casada e com idade entre 50
e 69 anos. O nível de escolaridade de maior prevalência em Santa Maria é ensino médio
completo e em Cacequi, fundamental incompleto. A doença de maior prevalência em ambas as
cidades é a hipertensão e a maioria da amostra pratica atividade física, sendo que em Cacequi,
apenas nas AAL, enquanto em Santa Maria, foram citadas outras atividades físicas além das
praticadas nas AAL. O padrão de uso das AAL foi muito semelhante em ambas as cidades, pois
a maioria frequenta 3 vezes na semana, principalmente no turno da manhã, realizando um
esforço de leve a moderado. O maior percentual vai até a AAL a pé, permanecendo lá em torno
de 45 a 60 minutos. Conclusão: Conclui-se que o perfil dos frequentadores das AAL de duas
cidades do sul do Brasil são bastante semelhantes, apesar de uma ter NASF e outra não, com o
predomínio do sexo feminino, idade entre 50 e 69 anos, estado civil casado, diferenciando-se
apenas no nível de escolaridade, que é menor na cidade com NASF. A doença mais presente
foi a hipertensão, em ambas as cidades e o padrão de uso das AAL de ambas as cidades é de 3
vezes na semana, no período da manhã, durante 45 a 60 minutos, realizando-se um esforço de
leve a moderado.
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