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dc.creatorMorello, Eduardo
dc.date.accessioned2021-12-15T13:17:14Z
dc.date.available2021-12-15T13:17:14Z
dc.date.issued2021-03-29
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/23318
dc.description.abstractThis thesis aims to examine the Arendtian notion of natality, from which it is considered that beings capable of beginning are also capable of containing and resisting to the growing expansion of the desert – worldlessness – and the threat of new “sandstorms” – totalitarian movements. For that, it is worth asking: may the new beginnings still transform the desert into a common and plural world, without the support of the old standards of behavior and the criteria of moral judgment? In response, we seek to examine, based on the Arendtian notion of natality, where the “miracle” of each new beginning is rooted onthologically, the fact the beings capable of beginning at birth are equally capable of creating patterns of behavior and moral judgment inspired and guided by the amor mundi. This act requires the constant exercise of storytelling, the “wisdom of uncertainty” and the “training of one’s own imagination so that it may ‘go out on a visit’”. We call it all an ethic of beginnings. In order to avoid misunderstandings, we also clarify that “an ethics of beginnings” is not a catchphrase or a slogan, nor it is intended to be an ethical theory, nor a trademark, it is just a way of designating one among so many possible ways to relating to the world and with each new life/coming, in order to highlight centrality of birth – of natality – and not of death – of mortality –, while inspired and guided by amor mundi. It is, therefore, a way of relating to the world and its beginnings, inspired and guided by love for the world, which demands the ethics of taking responsibility for it, even if we are always under the danger of the increasing expansion of the desert and under the the threat of new “sandstorms”, because, after all, the world is the space between which we always share, whether we like it or not, with the paradoxical plurality of singular beings.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectNatalidadepor
dc.subjectTotalitarismopor
dc.subjectAmor mundipor
dc.subjectÉtica dos começospor
dc.subjectHannah Arendtpor
dc.subjectNatalityeng
dc.subjectTotalitarianismeng
dc.subjectEthics of beginningseng
dc.titleHannah Arendt: por uma ética dos começospor
dc.title.alternativeHannah Arendt: for an ethics of beginningseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoEsta tese tem por objetivo examinar a noção arendtiana de natalidade, a partir da qual se considera que seres capazes de começar sejam, igualmente, capazes de conter e resistir à crescente expansão do deserto – ausência de mundo – e da ameaça de novas “tempestades de areia” – movimentos totalitários. Para tanto, cabe perguntar: podem ainda os novos começos transformar o deserto em um mundo comum e plural, sem o apoio dos antigos padrões de conduta e dos critérios de julgamento moral? Em resposta, buscamos examinar, a partir da noção arendtiana da natalidade, onde radica ontologicamente o “milagre” de cada novo começo, o fato de que seres capazes de começar em razão do nascimento sejam, igualmente, capazes de criar padrões de conduta e de julgamento moral inspirados e orientandos pelo amor mundi. Esse ato requer o exercício constante do contar estórias (storytelling), da “sabedoria da incerteza” e do “treinar a própria imaginação para ‘sair em visita’”. Designamos isso tudo de uma ética dos começos. Com intuito de evitar mal-entendidos, elucidamos, também, que “uma ética dos começos” não é uma frase de efeito ou um slogan, nem pretende ser uma teoria ética, tampouco uma marca registrada, apenas uma maneira de designar um entre outros tantos modos possíveis de se relacionar com o mundo e com cada vi(n)da dos novos começos, de maneira a destacar a centralidade do nascimento – da natalidade – e não da morte – da mortalidade –, ao mesmo tempo em que é inspirada e orientada pelo amor mundi. Trata-se, portanto, de um modo de se relacionar com o mundo e os começos, inspirado e orientado pelo amor ao mundo, o qual nos exige a ética de assumirmos a responsabilidade por ele, mesmo que estejamos sempre sob o perigo da crescente expansão do deserto e da ameaça de novas “tempestades de areia”, pois, afinal, o mundo é o espaço entre que sempre com-partilhamos, queiramos ou não, com a paradoxal pluralidade de seres singulares.por
dc.contributor.advisor1Rossatto, Noeli Dutra
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2947312243186882por
dc.contributor.advisor-co1Krassuski, Jair Antônio
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5559214547314711por
dc.contributor.referee1Silva, Adriano Correia
dc.contributor.referee2Corá, Elsio José
dc.contributor.referee3Silva, Mitieli Seixas da
dc.contributor.referee4Debona, Vilmar
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9871352772997327por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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