Controle postural dinâmico e risco de quedas em idosas fisicamente ativas
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Data
2021-09-14Primeiro membro da banca
Braz, Melissa Medeiros
Segundo membro da banca
Guadagnin, Eliane Celina
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A cada ano que passa cresce o número de pessoas idosas, e isso gera mudanças significativas associadas às alterações socioculturais, transformações fisiológicas e músculo esqueléticas, visto que essas modificações trazem prejuízos nos sistemas corporais que culminam na diminuição da mobilidade, controle postural e equilíbrio, potenciais riscos para as quedas. A queda é a principal causa de morte não intencional e lesão entre os idosos, considerado o acidente mais comum nesta faixa etária. A prática regular de atividade física tem se mostrado benéfica e colabora para minimizar os impactos causados pelo avanço da idade, atuando nas alterações estruturais e funcionais que tornam o indivíduo vulnerável à queda. Objetivou-se neste estudo comparar o controle postural dinâmico e o risco de quedas em idosas fisicamente ativas, visto que as quedas geralmente ocorrem em uma situação dinâmica. A pesquisa constitui-se de um estudo documental a partir do banco de dados da pesquisa original do tipo descritivo, observacional, transversal com abordagem quantitativa. Foram selecionadas a partir do banco de dados 40 mulheres idosas, na faixa etária entre 60 e 83 anos (66,3±5,6), fisicamente ativas avaliadas pelo Internacional Physical Activity Questionnaire (IPAQ). As participantes deste estudo foram recrutadas em grupos de idosas de atividades físicas vinculados ao Núcleo Integrado de Estudos e Apoio à Terceira Idade (NIEATI) de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. O risco de quedas foi avaliado pelo Timed Up and Go (TUG) dividindo as idosas em dois grupos: sem risco (n=17; 64,6 ± 4,3 anos) e com risco de quedas (n=23; 67,6 ± 6,1 anos) e para fins de análise para esta pesquisa devido as limitações da amostra, as idosas foram divididas em dois grupos: sem risco de quedas (n=17) e com risco de quedas (n=23), no grupo com risco de quedas foram incluídas as idosas com baixo risco de quedas e alto risco de quedas classificadas pelo TUG. Para avaliar a oscilação do deslocamento do Centro de Pressão (COP) utilizou-se a Plataforma de força, através do movimento de agachamento, escolhido por ser um movimento usualmente utilizado pela maioria dos indivíduos para as atividades da vida diária. As comparações, entre grupos, de variáveis contínuas paramétricas foram realizadas através do Teste T de Student independente bicaudal e, para as não paramétricas, foi utilizado o Test U de Mann Whitney. Para as comparações sociodemográficas, entre grupos, de variáveis categóricas foi utilizado o Teste de Qui-quadrado. O nível de significância adotado para todas as análises foi de (p< 0,05). Quanto a caracterização da amostra, houve diferença significativa apenas na variável etnia (p=0,004). Não se observou diferença significativa entre os grupos nas variáveis de deslocamento do centro de pressão e o risco de quedas, exceto, para a variável amplitude de deslocamento médio lateral do COPml (p=0,044), onde o grupo com risco de quedas obteve a menor oscilação. Concluiu-se que as idosas fisicamente ativas, classificadas pelo TUG em com risco e sem risco de quedas apresentaram comportamento similar quanto ao controle postural dinâmico durante a tarefa de agachamento.
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