Mostrar registro simples

dc.creatorWeis, Grazielle Castagna Cezimbra
dc.date.accessioned2022-07-15T13:51:23Z
dc.date.available2022-07-15T13:51:23Z
dc.date.issued2021-12-17
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/25356
dc.description.abstractThe use of pesticides is increasing in Brazil and worldwide. Currently, one of the most used classes of these compounds is the organophosphates. Chlorpyrifos, a widely used organophosphate, is considered one of the most dangerous pesticides for human health due to its ability to cross the blood-brain barrier, making the brain more vulnerable to free radical attacks. Evidence has suggested that exposure to organophosphates is closely related to neuroinflammation, which plays an important role in the pathogenesis of neurodegenerative diseases. Thus, the consumption of foods or substances that have antioxidant and anti-inflammatory activity can be potential alternatives to attenuate the inflammatory process triggered by pesticides and consequently prevent the development of these diseases. Yerba mate (Ilex paraguariensis) is a plant native to South America widely used in the preparation of traditionally consumed beverages such as chimarrão, which is prepared from a partial infusion with hot water, and tererê, prepared from an infusion with ice water. Although the literature reports the anti-inflammatory, antioxidant, anticarcinogenic, antidepressant, anticonvulsant and neuroprotective properties of yerba mate and its extracts, few studies have been carried out mimicking its preparation and consumption conditions. Based on this context, this study aimed to: i) investigate the oxidative and inflammatory response of microglial cell exposure to the chlorpyrifos pesticide; and ii) assess in vitro whether chimarrão could protect or attenuate the neuroinflammatory effects triggered by chlorpyrifos. In the first experimental protocol, the BV-2 microglial cells were exposed to different concentrations of chlorpyrifos (0.3 – 300 μM) for 96 hours. Oxidative stress and the inflammatory response triggered by exposure to this pesticide were evaluated. In the second experimental protocol, a partial infusion was made from yerba mate with hot water, mimicking the condition of preparation and consumption of chimarrão. BV-2 cells were treated with chlorpyrifos, at its inflammatory concentration found from the results of the first experimental protocol, and with chimarrão extract (1 – 100 μg/mL) for 96 hours. The identification and quantification of the bioactive compounds of the chimarrão was carried out through chromatographic analysis. Furthermore, the effect of chimarrão on oxidative stress and the inflammatory response triggered by chlorpyrifos in microglial cells was evaluated. The results of the first article showed that exposure to low concentrations (0.3 – 3 μM) of chlorpyrifos increased cell proliferation and levels of oxidative stress. Furthermore, the pesticide induced the activation of microglial cells and the expression of pro-inflammatory cytokine genes (IL-1β and NLRP3), suggesting that the pesticide chlorpyrifos triggers a neuroinflammatory process. The results of the second manuscript revealed that the main bioactive compounds found in chimarrão are chlorogenic acid, caffeoylquinic acid and caffeine. Furthermore, chimarrão was able to reduce the proliferation and recruitment of BV-2 cells, as well as decrease the production of nitric oxide triggered by the chlorpyrifos and the expression of pro-inflammatory cytokines (IL-1β and TNF-α), and upregulate the expression of the anti-inflammatory cytokine (IL-10). The results suggest that chimarrão could act to attenuate the neuroinflammation process triggered by chlorpyrifos. Therefore, from the experimental results found, it can be concluded that subchronic exposure to low concentrations of chlorpyrifos triggers oxidative-inflammatory responses in immune cells of the central nervous system and that concomitant exposure to chimarrão could attenuate this neuroinflammation process caused by the pesticide.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAgrotóxicospor
dc.subjectClorpirifóspor
dc.subjectIlex paraguariensispor
dc.subjectInflamaçãopor
dc.subjectMicrógliapor
dc.subjectPesticideseng
dc.subjectChlorpyrifoeng
dc.subjectInflammationeng
dc.subjectMicrogliaeng
dc.titleEstudo in vitro do potencial efeito neuroprotetor do chimarrão na toxicidade induzida pelo pesticida clorpirifóspor
dc.title.alternativeIn vitro study of the potential neuroprotective effect of chimarrão on toxicity induced by chlorpyrphos pesticideeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO uso de pesticidas vem aumentando no Brasil e no mundo. Atualmente, uma das classes desses compostos mais utilizados é a dos organofosforados. O clorpirifós, organofosforado amplamente utilizado, é considerado um dos pesticidas mais perigosos para a saúde humana devido a sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, tornando o cérebro mais vulnerável a ataques de espécies reativas de oxigênio. Evidências têm sugerido que a exposição à organofosforados está estreitamente relacionada a neuroinflamação, a qual desempenha importante papel na patogênese de doenças neurodegenerativas. Dessa forma, o consumo de alimentos ou substâncias que apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória podem ser potenciais alternativas para atenuar o processo inflamatório desencadeado pelos pesticidas e consequentemente prevenir o desenvolvimento dessas doenças. A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma planta nativa da América do Sul amplamente utilizada na elaboração de bebidas tradicionalmente consumidas como o chimarrão, o qual é preparado a partir de uma infusão parcial com água quente, e o tererê, preparado a partir de uma infusão com água gelada. Embora a literatura relate as propriedades anti-inflamatória, antioxidante, anticarcinogênica, antidepressiva, anticonvulsivante e neuroprotetora da erva-mate e seus extratos, poucos estudos são realizados mimetizando as suas condições de preparo e consumo. Com base nesse contexto, este estudo teve como objetivo: i) investigar a resposta oxidativa e inflamatória da exposição de células microgliais ao pesticida clorpirifós; e ii) avaliar in vitro se o chimarrão poderia proteger ou atenuar os efeitos neuroinflamatórios desencadeados pelo clorpirifós. No primeiro protocolo experimental, as células microgliais da linhagem BV-2 foram expostas a diferentes concentrações do clorpirifós (0,3 – 300 μM) durante 96 horas. Foram avaliados o estresse oxidativo e a resposta inflamatória desencadeada pela exposição a este pesticida. No segundo protocolo experimental, elaborou-se uma infusão parcial a partir da erva-mate com água quente, mimetizando a condição de preparo e consumo do chimarrão. As células BV-2 foram tratadas com o clorpirifós, na sua concentração inflamatória encontrada a partir dos resultados do primeiro protocolo experimental, e com o extrato do chimarrão (1 – 100 μg/mL) durante 96 horas. Realizou-se a identificação e quantificação dos compostos bioativos do chimarrão através de análise cromatográfica. Além disso, foi avaliado o efeito do chimarrão sob o estresse oxidativo e a resposta inflamatória desencadeada pelo clorpirifós nas células microgliais. Os resultados do primeiro artigo mostraram que a exposição a baixas concentrações (0,3 – 3 μM) do clorpirifós aumentou a proliferação celular e os níveis de estresse oxidativo. Além disso, o pesticida induziu a ativação das células microgliais e a expressão de genes de citocinas pró-inflammatórias (IL-1β e NLRP3), sugerindo que o pesticida clorpirifós desencadeia um processo neuroinflamatório. Os resultados do segundo manuscrito revelaram que os principais compostos bioativos encontrados no chimarrão são o ácido clorogênico, o ácido cafeoilquínico e a cafeína. Ainda, o chimarrão foi capaz de reduzir a proliferação e o recrutamento das células BV-2, bem como diminuir a produção de óxido nítrico desencadeada pelo pesticida clorpirifós e a expressão de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β and TNF-α), e regular positivamente a expressão da citocina anti-inflamatória (IL-10). Os resultados sugerem que o chimarrão poderia atuar atenuando o processo de neuroinflamação desencadeado pelo clorpirifós. Portanto, a partir dos resultados experimentais encontrados, pode-se concluir que a exposição subcrônica a baixas concentrações do clorpirifós desencadeia respostas oxidativo-inflamatórias em células imunológicas do sistema nervoso central e que a exposição concomitante ao chimarrão poderia atenuar esse processo de neuroinflamação provocado pelo pesticida.por
dc.contributor.advisor1Costabeber, Ijoni Hilda
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2529905835093392por
dc.contributor.referee1Batista, Angela Giovana
dc.contributor.referee2Ballus, Cristiano Augusto
dc.contributor.referee3Cadoná, Francine Carla
dc.contributor.referee4Bagatini, Margarete Dulce
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5338580749498016por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentCiência e Tecnologia dos Alimentospor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentospor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International