Estudo da caracterização fitoquímica, atividade antioxidante e painel microbiológico do composto bioativo da Rhamnus purshiana (cáscara sagrada) em modelo in vitro
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Data
2022-06-30Primeiro membro da banca
Lopes, Gilberti Helena Hübscher
Segundo membro da banca
Gindri, Amanda Leitão
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Sabe-se que há cerca de 150 mil anos o homem já utilizava de plantas medicinais para tratar
os males e problemas em saúde. O consumo “in natura” das plantas ou mesmo na forma
de produtos derivados está diretamente ligado às reações adversas, justificado pelo
crescente uso delas. Dentre todas as espécies encontradas está a Rhamnus purshiana,
também conhecida popularmente como Cáscara Sagrada, sendo utilizada devido ao seu
efeito laxativo. No entanto, ainda existem poucos estudos relacionados ao seu uso. O
presente trabalho teve por objetivo, através do extrato bruto das cascas da Rhamnus
purshiana, realizar a análise in sílico dos compostos majoritários citados na literatura, e
predizer a biodisponibilidade oral, o potencial toxicológico e os dados farmacocinéticos da
Cáscara Sagrada pelos softwares Molinspiration, Protox II e AdmetSAR. Além destes,
realizar a quantificação dos metabólitos secundários e a capacidade antioxidante pelo
método de captura do radical DPPH e microbiológico através do ensaio de disco difusão e
concentração inibitória mínima. O extrato de Rhamnus purshiana após as análises
apresentou boa biodisponibilidade por via oral, além de probabilidade imunotóxica e
mutagência. Já a excreção, apresentou boa eliminação, quando o composto já está
biotransformado. Quanto a determinação de polifenois e flavonoides apresentou
concentrações de 4,00 ± 0,27 mg/g e 2,98 ± 0,11 mg/g de extrato que foram determinadas
por dosagens fitoquímicas, respectivamente. A Rhamnus purshiana mostrou-se capaz de
capturar espécies reativas de oxigênio e nitrogênio com capacidade antioxidante de
IC50=1,78 ± 0,10 mg/ml. A atividade antimicrobiana não foi significativa frente à
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Serratia marcences Staphylococcus aureus,
Streptococcus mutans, Enterococcus faecalis, Candida albicans. Desta forma, através dos
resultados positivos, pode-se sugerir o uso de Rhamnus purshiana de forma eficaz e segura.
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