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dc.creatorDornelles, Rafaela Castro
dc.date.accessioned2022-08-25T17:19:30Z
dc.date.available2022-08-25T17:19:30Z
dc.date.issued2022-07-22
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/25979
dc.description.abstractMedicinal plants are used both in chemoprevention and in the treatment of a disease after it has already been installed. In general, despite the wide use, knowledge about the phytochemical composition, biological activities, toxicity and mechanisms of action are still poorly explored. In this context, Richardia brasiliensis Gomes (Rubiaceae), it is known as “poaia-branca”, found in practically all continents, appearing in Brazil mainly in regions where there are agricultural activities. It is popularly used in the treatment of diabetes, hemorrhoids, eczema, burns, among others. Despite this, few data regarding its phytochemical constitution and its pharmacological action were found. Thus, the aim of this study was to identify bioactive compounds present in the extracts, through different chromatographic methods; to determine the antioxidant capacity in vitro, using the DPPH, antihemolysis and ORAC assays; to evaluate oxidative parameters such as TBARS, ROS and NO; genotoxic and cytotoxic such as cell viability by the MTT method, double-stranded DNA quantification by the PicoGreen® assay and single-stranded by the Comet DNA method in leukocyte and PBMCs. Besides to analyze the antiproliferative capacity in different tumoral (A375, MCF-7, HeLa, HT-29 and U87) and no-tumor (3T3) cell lines, and to perform acute and repeated dose toxicity analyses in an animal model, following OECD protocols. In the phytochemical screening, the following were identified: anthocyanin heterosides, gums, mucilages, tannins, amino groups, steroids and/or triterpenes, alkaloids, phenols, coumarins, organic acids and flavonoids. Through the different chromatographic methods used, fourteen polyphenols were identified, highlighting the presence of rutin and chlorogenic acid. Alkaloids and terpenes were also secondary metabolism compounds highlighted in both aerial and root extracts. In the determination of metabolites, there was a difference in the different seasons, with the highest concentrations of total polyphenols occurring in spring extracts, flavonoids in autumn, but without differing from winter and spring, and tannins were found in high concentrations in summer. When the extracts were submitted to the evaluation of the antioxidant capacity, the responses were different in the methods used, showing a pronounced antioxidant effect in the anti-hemolysis and ORAC assays. Regarding the oxidative, genotoxic and cytotoxic parameters, there were some changes, especially at higher concentrations. In the evaluation of the antiproliferative capacity, the extract of R. brasiliensis was promising, reducing cell viability by about 95% in human melanoma cells (A375) and it was observed that the phytochemicals present in the extract were able to activate mechanisms that led the cells to apoptosis. In the acute oral toxicity test and in repeated doses, there was no mortality and the animals did not show signs of toxicity during the treatment period. The changes in hematological and biochemical parameters found are within the standards for the species. Thus, the results obtained showed the main substances of secondary plant metabolism responsible for the biological activities attributed to the species R. brasiliensis, demonstrating that the extracts are effective against tumor cell lines, with greater effectiveness against A375. However, under conditions in which the research was performed, the extracts showed some alterations that may be indicating a certain degree of in vitro toxicity in leukocyte cells and in PBMCs. Moreover, in vivo tests suggest that the species is safe for use by the population, however, more long-term toxicity studies are needed to confirm these data.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPoaia-brancapor
dc.subjectCompostos bioativospor
dc.subjectRubiaceaepor
dc.subjectAntioxidantepor
dc.subjectAntiproliferativopor
dc.subjectBioactive compoundseng
dc.subjectRubiaceaeeng
dc.subjectAntioxidanteng
dc.subjectAntiproliferativeeng
dc.titleRichardia brasiliensis Gomes: composição fitoquímica, atividade biológica e toxicidadepor
dc.title.alternativeRichardia brasiliensis Gomes: phytochemical composition, biological activity and toxicityeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoPlantas medicinais são utilizadas tanto na quimioprevenção quanto no tratamento de uma doença após esta já ter sido instalada. No geral, apesar do amplo uso, o conhecimento a respeito da composição fitoquímica, atividades biológicas, toxicidade e mecanismos de ação ainda são pouco exploradas. Neste contexto, Richardia brasiliensis Gomes (Rubiaceae) é conhecida como “poaia-branca” e encontrada praticamente em todos os continentes, aparecendo no Brasil, principalmente em regiões onde há atividades agrícolas. É utilizada popularmente no tratamento do diabetes, hemorroidas, eczemas, queimaduras, dentre outros. Apesar disso, poucos dados a respeito de sua constituição fitoquímica e sua ação farmacológica foram encontrados. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar compostos bioativos presentes nos extratos, através de diferentes métodos cromatográficos; determinar a capacidade antioxidante in vitro, utilizando os ensaios de DPPH, anti-hemólise e ORAC; avaliar parâmetros oxidativos como TBARS, EROs e ON; genotóxicos e citotóxicos como a viabilidade celular pelo método MTT, quantificação de dupla fita de DNA através do ensaio do PicoGreen® e de fita simples pelo método do DNA Cometa em leucócitos e PBMCs. Além de analisar a capacidade antiproliferativa em diferentes linhagens tumorais (A375, MCF-7, HeLa, HT-29 e U87) e não tumorais (3T3), e realizar análises de toxicidade aguda e em doses repetidas em modelo animal, seguindo protocolos da OECD. No screening fitoquímico foram identificados: heterosídeos antociânicos, gomas, mucilagens, taninos, amino-grupos, esteroides e/ou triterpenos, alcaloides, fenóis, cumarinas, ácidos orgânicos e flavonoides. Através dos diferentes métodos cromatográficos utilizados, foram identificados quatorze polifenois com destaque para a presença de rutina e ácido clorogênico. Alcaloides e terpenos também foram compostos do metabolismo secundário com destaque tanto em extratos das partes aéreas quanto das raízes. No doseamento dos metabólitos, houve diferença nas diferentes estações, sendo que as maiores concentrações de polifenois totais ocorreram nos extratos de primavera, flavonoides no outono, porém sem diferir do inverno e da primavera e taninos foram encontrados em alta concentrações no verão. Quando os extratos foram submetidos à avaliação da capacidade antioxidante, as respostas foram diferentes nos métodos utilizados, apresentando pronunciado efeito antioxidante nos ensaios da antihemólise e ORAC. Em relação aos parâmetros oxidativos, genotóxicos e citotóxicos, alterações foram observadas principalmente nas concentrações mais elevadas. Na avaliação da capacidade antiproliferativa, o extrato de R. brasiliensis foi promissor, reduzindo a viabilidade celular em cerca de 95% em células de melanoma humano (A375) e foi observado que os fitoquímicos presentes no extrato foram capazes de ativar mecanismos que levaram as células à apoptose. No ensaio da toxicidade oral aguda e em doses repetidas, não houve mortalidade e os animais não apresentaram sinais de toxicidade durante o período dos tratamentos. Foram observadas alterações em parâmetros hematológicos e bioquímicos, que estão dentro dos padrões para a espécie. Assim, os resultados obtidos apresentaram as principais substâncias do metabolismo secundário vegetal responsáveis pelas atividades biológicas atribuídas à espécie R. brasiliensis, demonstrando que os extratos são efetivos contra linhagens celulares tumorais, com maior efetividade contra A375. No entanto, nas condições na qual a pesquisa foi desenvolvida, os extratos apresentaram algumas alterações que podem estar indicando certo grau de toxicidade in vitro em células leucocitárias e em PBMCs. Ademais, os ensaios in vivo sugerem que a espécie é segura para uso pela população, porém mais estudos de toxicidade a longo prazo, são necessários para afirmar esses dados.por
dc.contributor.advisor1Bauermann, Liliane de Freitas
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5849925846135968por
dc.contributor.referee1Cadoná, Francine Carla
dc.contributor.referee2Santos, Gabriela Trevisan dos
dc.contributor.referee3Dalcol, Ionara Irion
dc.contributor.referee4Garlet, Quelen Iane
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8898700601974597por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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