Biossegurança em ambiente odontológico frente à pandemia de Covid-19
Resumo
A pandemia de COVID-19 trouxe desafios aos profissionais de odontologia quanto à prevenção da transmissão nos consultórios. A proximidade física, a geração de bioaerossóis, o contato com saliva e outros fluidos gerados nos procedimentos são os principais fatores de risco de infecção nesse tipo de ambiente. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura sobre alterações ocorridas em clínicas odontológicas em tal panorama. Revisou-se as publicações em inglês, espanhol ou português indexadas nas bases Pubmed e Scielo entre 2020 e 2022, e pelo governo federal. Foram recuperados 98 artigos, 41 da Scielo e 57 da PubMed, dos quais foram selecionados 14 e 26 artigos, respectivamente, de acordo com o objetivo do estudo; foi incluído, ainda, um guia clínico da Anvisa. A pandemia do novo coronavírus representou um marco na biossegurança ocupacional dos serviços odontológicos, de modo que uma “nova prática clínica” se estabeleceu quanto à triagem e agendamento de pacientes, reestruturação e limpeza de consultórios, melhoria de equipamentos de proteção individual, elegibilidade para técnicas não invasivas e minimização do uso de seringa ar-água, cuspideira odontológica e peças de alta e baixa rotação, com ênfase na redução da geração de bioaerossóis, para minimizar o risco de infecção pelo novo coronavírus na prática odontológica.
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