Dinâmica do emprego formal dos principais municípios do Rio Grande do Sul: uma análise estrutural-diferencial no período 2008-2018
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Data
2022-05-23Primeiro coorientador
Coronel , Daniel Arruda
Primeiro membro da banca
Vieira , Rosele Marques
Segundo membro da banca
Bender Filho , Reisoli
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente estudo teve por objetivo analisar, utilizando o método EstruturalDiferencial, a dinâmica do emprego formal no período entre 2008 e 2018, dos vinte principais municípios do Rio Grande do Sul, vis-à-vis à dinâmica entre eles nos setores de Indústria, Comércio e Serviço. Especificamente, buscou-se: analisar a trajetória do emprego na esfera municipal entre os vinte municípios selecionados nos setores de Indústria, Comércio e Serviço; identificar os municípios dinâmicos na geração de emprego, bem como aqueles que mais perderam postos de trabalho; utilizar dos coeficientes de análise regional para auxiliar na interpretação dos dados; fazer observações do comportamento do emprego formal dos períodos 2008-2013 e 20132018; comparar os períodos de análise a fim de identificar se o crescimento ocorreu nos primeiros cinco anos da mesma forma como nos cinco anos finais. O método estrutural-diferencial (shift-share) permitiu descrever a expansão regional e setorial mediante a decomposição da sua estrutura produtiva e assim averiguar se uma região pode apresentar um ritmo de crescimento maior do que a média de um composto de regiões. Os dados foram todos baseados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Como principais resultados, verificou-se que para os vinte municípios (B20) do Rio Grande do Sul, o setor industrial chegou a apresentar decréscimos de 13%, totalizando a perda de 45.970 empregos formais no período de dez anos (2008-2018). Analisando a Variação Líquida Total (VTL), entre os recortes selecionados, observouse que o município de Porto Alegre obteve, para os três recortes, o pior desempenho, salientando, também, para os mesmos recortes, o setor industrial como o menos dinâmico. Sobre o efeito alocação, em muitos municípios, as alterações foram discretas. Considerando os efeitos de alocação, o setor de Serviços foi o que apresentou estabilidade em todos os recortes.
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