Limpeza uterina após infusão de carvão e níveis de metabólitos plasmáticos de prostaglandina (PGFM) pós-infecção na égua
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Data
2001-09-05Primeiro membro da banca
Mattos, Rodrigo Costa
Segundo membro da banca
Brass, Karin Erica
Terceiro membro da banca
Médice, Eduardo Brum
Quarto membro da banca
Graça, Dominguita Lühers
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de melhor entender a patogenia da endometrite que parece ser a maior causa de infertilidade na égua. O primeiro, para aferir a limpeza uterina após a infusão de 250 e 500mg de carvão através da lavagem uterina realizada 24 e 48 horas após a infusão. As éguas com maior alteração histológica no endométrio se limparam mais tarde do carvão infundido. As éguas necessitaram mais de 24 horas para eliminar/drenar o carvão do útero. Verificou-se que o período de 48horas entre a infusão e a lavagem foi melhor que o de 24 horas para se avaliar a limpeza uterina. No segundo, foram avaliados os níveis plasmáticos PGFM nas primeiras 24 horas após a infecção experimental em vinte e duas éguas, já utilizadas no primeiro trabalho. As éguas foram divididas em três grupos: No Grupo Controle (Grupo1) as que eliminaram a infecção e no Grupo 2 e 3 (Gr.II e Gr.III segundo KENNEY, 1978 e SILVA et al., 1987), as que não conseguiram eliminar a infecção após 96 horas. As éguas do Grupo Controle apresentaram um nível plasmático de PGFM mais homogêneo nas 24 horas com média de 478pmol/L (210 – 668pmol/L). No Grupo 2, observou-se até a 4a hora uma elevação dos níveis de PGFM; após observou-se um decréscimo até a 9a hora; a partir daí níveis intermediários, homogêneos e praticamente constantes foram observados até o final das 24 horas de coleta (X= 273pmol/L ; 112 – 706pmol/L). No grupo 3, as éguas apresentaram um valor médio de PGFM de 1700pmol/L na primeira coleta. Esses altos níveis se mantiveram nas primeiras 3 horas, caindo progressivamente até a 16a hora, quando recomeçaram a se elevar (X=293pmol/L; 102 – 1689pmol/L). Os níveis médios de PGFM foram diferentes entre os três grupos, entretanto, esta diferença não foi significativa. Isso pode ser explicado pela grande variação dos níveis plasmáticos de PGFM entre as éguas, independentemente do grupo. A interação entre os níveis plasmáticos de PGFM e a limpeza uterina na égua sadia pode estar relacionada com a freqüência da secreção de prostaglandina uterina e sua intensidade que, por sua vez, se relacionam com a integridade do endométrio. Esses resultados, apesar de não indicarem de forma absoluta uma relação entre a eliminação de carvão do útero e os níveis plasmáticos de PGFM, sugerem que um padrão de secreção mais homogên
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