A Signinho vai à Escola: Uma contribuição à Educação Matemática de Pedagogos em formação
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Data
2021-05-12Autor
Silva, Henrique Fernandes da
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Neste Trabalho abordo sobre o processo de comunicação acontecendo em sala de aula e, para tanto, tomo por
fundamentação teórica o conjunto das noções do Modelo dos Campos Semânticos (MCS), elaborado por Romulo
Campos Lins (1999; 2012). Através de um exercício empírico de escrita, com vistas a produção de uma literatura
ficcional, busco criar um conjunto de estórias — seis — de sala de aula. Estas estórias acontecem em diferentes
cenários de interação que emergem no diálogo a partir de situações de aprendizagem que se sucedem no dia a dia
escolar. Através deste conjunto, procuro oferecer ao leitor evidências da dramática luta pelo entendimento que se
trava nas relações dialógicas entre professor-estudante no interior das salas de aula, no processo de aprendizagem
sobre determinado tema. Com isto, intenciono responder à questão do entendimento em sala de aula não como
“falha”, mas, de acordo com o MCS, como “diferença”. Formigueiro, massa, grama, um quarto, um sexto, preço
posto, que significados essas palavras assumem em dados contextos? Uma experiência prévia pode mudar a
significação que uma palavra pode ter? Como a diferença emerge no diálogo? Por fim, concluo pela importância
didático-pedagógica de que, no papel e exercício profissional, na função de pedagogos, como professores em
sala de aula, um importante princípio pedagógico surge: — o de observarmos com atenção o que está
acontecendo no processo de comunicação em sala de aula, enquanto ele acontece. “Processo de comunicação”,
aqui, é entendido nos termos da noção de comunicação proposta por Lins (2012).
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