O historiador do Império e o advogado da República: os liberalismos Joaquim Nabuco e Rui Barbosa na República da Espada
Resumo
Em contexto de contestação política e do advento inequívoco daquilo que
comumente passou a se denominar modernização em terras brasileiras, duas
surgem como figuras representativas da ideologia de transformação social
normalmente denominada como liberalismo. Em uma análise mais próxima,
percebe-se que, apesar das aproximações, Joaquim Nabuco e Rui Barbosa
representam, no espaço delimitado da República da Espada (1889 - 1894), polos
diferentes de propostas de futuro. Através de fontes secundárias, documentais e
primárias, este estudo argumenta que o monarquismo nabuqueano é fruto de sua
episteme sociologizante, bem como o republicanismo barbosiano é consequência
lógica de sua preocupação com ênfase institucional e formal. Estas diferenças em
estrutura de análise influenciaram ainda suas escolhas de atividades nos primeiros
anos da República: historiador e advogado, respectivamente.
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