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dc.contributor.advisorVogel, Fernanda Silveira Flôres
dc.creatorNunes, Gabriela Tormes
dc.date.accessioned2023-03-23T14:12:17Z
dc.date.available2023-03-23T14:12:17Z
dc.date.issued2023-02-08
dc.date.submitted2023
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/28348
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Curso de Especialização em Residência em Área Profissional de Saúde - Medicina Veterinária: Medicina Veterinária Preventiva, RS, 2023.por
dc.description.abstractThe state of Rio Grande do Sul has a significant equine population, totaling approximately five hundred thousand head in 2021. Reproduction is an important activity developed in these animals and therefore reproductive problems can represent physiological and genetic losses. One of the main factors responsible for these disorders is endometritis, which can be physiologic but can evolve into a pathological process and, consequently, reduce the fertility of mares. Many factors may be associated with endometritis, mainly infection by microorganisms such as Streptococcus equi subsp. zooepidemicus and Escherichia coli. In 2013, a new bacterial species was isolated from mares with reproductive problems in Europe, and it was named Corynebacterium uterequi and in 2022, this same microorganism was isolated from mares in South Africa that shown fertility problems. Since the real involvement of this bacterium in the occurrence of uterine lesions and infertility in mares is still unknown, its distribution and characteristics should be investigated. Therefore, the aim of this study was to characterize Corynebacterium sp. isolated from uterine samples of mares with reproductive problems in a stud farm in Rio Grande do Sul, and to describe the cytological and histopathological findings of mares positive for this microorganism. For this, 30 uterine samples collected from mares from a stud farm in São Borja (RS), with a history of reproductive problems, were submitted to laboratory analysis (culture, cytology and histopathology). For bacterial culture, swab samples were inoculated in agar enriched with 5% sheep blood and MacConkey agar. After 48 hours of incubation in aero and microaerobiosis, Corynebacterium sp. was isolated from twelve samples, associated or not with other microorganisms. In the morphological and biochemical analysis, the isolates showed characteristics highly similar to that of C. uterequi obtained from mares in Europe and South Africa. Molecular analysis of the 16S RNA and rpoB regions indicated that the isolates have high identity with C. uterequi deposited in Genbank (99.38% and 100%, respectively). In the cytological evaluation of the uterus of mares positive for Corynebacterium sp. the cellularity indicative of inflammation was observed in eight samples (8/12). In the uterine biopsy, alterations compatible with glandular and periglandular fibrosis were observed in six samples (6/12), and in one case there was formation of a periglandular nest and glandular ectasia and, besides, characteristic lesions of lymphoplasmacytic endometritis were observed in another case. These results do not allow establishing whether C. uterequi isolated from mares in Rio Grande do Sul belongs to the microbiota or whether it is an agent that causes lesions, since it was detected both in animals with uterine alterations and without histological alterations. However, this work contributed to the knowledge of the epidemiology, clinic, pathology and diagnosis of this new species, in addition to demonstrating its circulation in mares in Southern Brazil.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectCorynebacterium uterequipor
dc.subjectEndometritepor
dc.subjectInfertilidadepor
dc.subjectEquinospor
dc.subjectEndometritiseng
dc.subjectInfertilityeng
dc.subjectEquineeng
dc.titleCaracterização de Corynebacterium sp. isolado do útero de éguas do sul do Brasilpor
dc.title.alternativeCharacterization of Corynebacterium sp. isolate from the uterus of southern Brazilian mareseng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Especializaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasilpor
dc.degree.specializationResidência em Área Profissional de Saúde - Medicina Veterinária: Medicina Veterinária Preventivapor
dc.description.resumoA população de equinos no Rio Grande do Sul é expressiva, totalizando aproximadamente 500 mil cabeças em 2021. Entre as atividades exercidas nessa espécie está a reprodução. Por isso, os problemas reprodutivos podem representar grandes perdas econômicas e genéticas. Uma das principais responsáveis por essas desordens é a endometrite, que pode ser fisiológica, mas que pode evoluir para um processo patológico e, por consequência, reduzir a fertilidade das éguas. Muitos fatores podem estar associados à endometrite, principalmente, a infecção por microrganismos como Streptococcus equi subsp. zooepidemicus e Escherichia coli. Em 2013, uma nova espécie bacteriana foi isolada de éguas com problemas reprodutivos na Europa, e foi denominada Corynebacterium uterequi. Em 2022, esse microrganismo foi isolado de éguas da África do Sul que também apresentavam problemas de fertilidade. Uma vez que ainda se desconhece o real envolvimento dessa bactéria na ocorrência de lesões uterinas e infertilidade em éguas, a sua distribuição e características devem ser investigadas. Portanto, o objetivo desse estudo foi caracterizar Corynebacterium sp. isolado de amostras uterinas de éguas com problemas reprodutivos em um haras do Rio Grande do Sul, e descrever os achados citológicos e histopatológicos de éguas positivas para esse microrganismo. Para isso, 30 amostras uterinas coletadas de éguas de um haras de São Borja (RS), com histórico de problemas reprodutivos, foram submetidas à análise laboratorial (cultura, citologia e histopatologia). Para a cultura bacteriana, as amostras de suabe foram inoculadas em ágar enriquecido com sangue de carneiro a 5% e ágar MacConkey. Após 48h de incubação em aero e microaerobiose, Corynebacterium sp. foi isolado de doze amostras, associado ou não a outros microrganismos. Na análise morfológica e bioquímica, o isolado apresentou características altamente similares ao de C. uterequi obtido de éguas da Europa e da África do Sul. A análise molecular das regiões 16S RNA e rpoB indicou que o isolado possui alta identidade com C. uterequi depositados no Genbank (99,38% e 100%, respectivamente). Na avaliação citológica do útero de éguas positivas para Corynebacterium sp. foi observada celularidade indicativa de inflamação em oito amostras (8/12). Na biopsia de útero, em seis amostras (6/12) foram observadas alterações compatíveis com fibrose glandular e periglandular, em um caso havia formação de ninho periglandular e ectasia glandular e, em outro, foram observadas lesões características de endometrite linfoplasmocítica. Esses resultados não permitem estabelecer se C. uterequi isolado de éguas do Rio Grande do Sul pertence à microbiota ou se é um agente causador de lesões, já que foi detectado tanto em animais com alterações uterinas quanto sem alterações histológicas. No entanto, este trabalho contribuiu para o conhecimento da epidemiologia, clínica, patologia e diagnóstico desta nova espécie, além de demonstrar sua circulação em éguas do sul do Brasil.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Ruraispor


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