Mostrar registro simples

dc.creatorMallmann, Michele Pereira
dc.date.accessioned2023-03-29T17:23:42Z
dc.date.available2023-03-29T17:23:42Z
dc.date.issued2023-01-27
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/28461
dc.description.abstractEpilepsy is a chronic brain disease characterized by an enduring predisposition to generate epileptic seizures. Epilepsy has serious neurological, cognitive, psychological, and social consequences. Status epilepticus(SE) is a neurological life-threatening condition resulting from the failure of the mechanisms responsible for seizure termination. SE is considered the most extreme form of epileptic seizure with risk of death. It is also associated with significant morbidity and mortality after the event. SE may trigger epileptogenesis and epilepsy. Thus, ceasing SE or attenuate its possible consequences may represent a strategy to prevent epilepsy. Despite numerous advances in medicine, treatment of epilepsy does not prevent its progression, or SE. Epilepsy also has no cure. Natural products may represent a promising source of new antiepileptic drugs. Beta-caryophyllene (BCP) is a sesquiterpene present in many plants. Several studies have demonstrated beneficial effects of BCP in animal models, including the anticonvulsant effect. Thus, we aimed to investigate the effect of BCP on pilocarpine-induced SE. For this, male Wistar rats were used evaluated in two independent protocols. In the first protocol, animals were monitored by video and electroencephalogram (EEG) for 24 h. Rats received BCP (100 mg/kg, i.p), or vehicle, 1h, 8h and 16h after starting SE. Then, animals were evaluated for behavioral recovery and euthanized. Brains were removed for assessment of neuronal damage and albumin infiltration. BCP showed anticonvulsant activity after SE, protecting against more severe epileptic seizures. There was no improvement in the behavioral recovery of the animals BCP-treated, nor a reduction in positive-fluoro jade C neurons in the hippocampus. However, BCP treatment reduced albumin-immunoreactivity in the hippocampus after SE, indicating a protective effect on the blood-brain barrier. In the second protocol, animals were submitted to SE model and treated with BCP (100 mg/kg, i.p) or vehicle, 1h, 8h and 16h after the onset of SE. Different from first protocol, these animals were euthanized seven days after SE induction. Before euthanasia, behavioral tests were performed, brains were removed to assess neuronal damage. BCP improved the motor performance of animals in the Neuroscore test, it also attenuated the neuronal loss in NeuN immunoreactivity. These results show, for the first time, that repeated treatment with BCP prevents the progression of SE within 24 hours after the onset of the event, in addition to exerting a neuroprotective effect. Thus, we believe that BCP deserves more attention as a possible treatment for SE and has great potential to be included as an adjuvant treatment in epilepsy.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectBarreira hematoencefálicapor
dc.subjectBeta-cariofilenopor
dc.subjectEpilepsiapor
dc.subjectNeuroproteçãopor
dc.subjectStatus epilepticuseng
dc.subjectBlood-brain barriereng
dc.subjectBeta-caryophylleneeng
dc.subjectEpilepsyeng
dc.subjectNeuroprotectioneng
dc.titleAvaliação do efeito do beta-cariofileno após status epilepticus induzido por pilocarpina em ratospor
dc.title.alternativeEvaluation of the effect of beta-caryophyllene on pilocarpine-induced status epilepticus in ratseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA epilepsia é uma doença cerebral crônica caracterizada pela predisposição permanente em gerar crises epilépticas. A epilepsia causa graves consequências neurológicas, cognitivas, psicológicas e sociais. O status epilepticus (SE) é uma condição neurológica que resulta da falha dos mecanismos responsáveis pelo término da crise epiléptica. O SE é considerado a forma mais extrema de crise epiléptica e apresenta risco de morte do paciente. Também está associado a significante morbidade e mortalidade após o evento. O SE pode desencadear a epileptogênese e o desenvolvimento de epilepsia de lobo temporal. Assim, parar o SE ou atenuar as suas possíveis consequências pode ser uma estratégia para prevenir a epilepsia. Apesar de inúmeros avanços na medicina, o tratamento da epilepsia não evita sua progressão, ou do SE, a epilepsia também não tem cura. Produtos naturais podem ser uma fonte promissora de novos fármacos antiepilépticos, como o beta-cariofileno (BCP), que é um sesquiterpeno, e constitui muitas plantas. Diversos estudos têm demonstrado efeitos benéficos do BCP em modelo animal, incluindo o efeito anticonvulsivante. Assim, nosso objetivo é investigar o efeito do BCP no SE induzido por pilocarpina. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos em dois protocolos independentes. No primeiro protocolo, os animais foram monitorados por vídeo e eletroencefalograma (EEG) por 24 h. Os ratos receberam BCP (100 mg/kg, i.p), ou veículo, 1h, 8h e 16h após o início do SE. Posteriormente, os animais foram avaliados quanto a recuperação comportamental e eutanasiados. Os cérebros foram removidos para avaliação do dano neuronal e infiltração de albumina. O BCP apresentou atividade anticonvulsivante após o SE e protegeu contra crises epilépticas mais graves. Não houve melhora na recuperação comportamental dos animais que receberam o BCP, nem redução no número de neurônios positivos para fluoro jade C no hipocampo. No entanto, o tratamento com BCP reduziu a imunorreatividade para albumina no hipocampo após o SE, o que indica efeito protetor da barreira hematoencefálica. No segundo protocolo os animais foram submetidos ao modelo de SE e tratados com BCP (100 mg/kg, i.p) ou veículo, 1h, 8h e 16h após o início do SE. Diferente do primeiro protocolo, os animais foram eutanasiados sete dias após a indução do SE. Antes da eutanásia foram realizados os testes comportamentais e posteriormente os cérebros foram removidos para avaliação do dano neuronal. O BCP melhorou a performance motora dos animais no teste de neuroscore, também atenuou a perda neuronal na imunorreatividade ao NeuN. Esses resultados mostram, pela primeira vez, que o tratamento repetido com o BCP previne a progressão do SE dentro de 24 h após o início do evento, além de exercer efeito neuroprotetor. Assim, consideramos que o BCP merece maior atenção como possível tratamento para o SE e apresenta um grande potencial para ser incluído como tratamento adjuvante na epilepsia.por
dc.contributor.advisor1Oliveira, Mauro Schneider
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7132934163734175por
dc.contributor.referee1Mello, Carlos Fernando de
dc.contributor.referee2Rambo, Leonardo Magno
dc.contributor.referee3Pillat, Micheli Mainardi
dc.contributor.referee4Sampaio, Tuane Bazanella
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2411725714998646por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International