Anestesia e analgesia em ressecção de timoma em cão – relato de caso
Resumo
A anestesia para procedimentos torácicos necessita de um profundo conhecimento
por parte do anestesista, não apenas dos fármacos e seus efeitos farmacodinâmicos,
mas de toda a fisiologia cardiorrespiratória e implicações advindas do acesso torácico
e da ventilação com pressão positiva necessária. Há também a preocupação quanto
ao fornecimento de analgesia adequada, pois são cirurgias de trauma pujante e,
consequentemente, a dor é incontestável. Um canino, macho, castrado, seis anos de
idade, Labrador Retriever, foi encaminhado a toracotomia no Hospital Veterinário
Universitário-UFSM, a fim de retirar uma neoplasia em timo. Na MPA o paciente
contou com a associação de dexmedetomidina 1,5µ/kg e metadona 0,3mg/kg, pela
via IM. A indução anestésica foi realizada com bolus de fentanil, lidocaína e cetamina
seguido de propofol. A manutenção anestésica foi feita com propofol em infusão
contínua. Para a analgesia intra operatória os fármacos elencados foram cetamina,
lidocaína, fentanil e dexmedetomidina. O protocolo anestésico foi assertivo, pois
entregou analgesia e conferiu estabilidade hemodinâmica, considerando a
complexidade do procedimento e suas possíveis intercorrências.
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