A (in)justiça social em uma escola pública de ensino médio em Santa Maria/RS: o que os/as jovens dizem?
Visualizar/ Abrir
Data
2023-06-23Autor
Minussi, Valéria Pereira
Primeiro membro da banca
Batista, Neusa Chaves
Segundo membro da banca
Sarturi, Rosane Carneiro
Terceiro membro da banca
Salva, Sueli
Quarto membro da banca
Silveira, Éder da Silva
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente tese está vinculada à linha de pesquisa políticas públicas educacionais,
práticas educativas e suas interfaces do Programa de Pós-Graduação em Educação
da Universidade Federal de Santa Maria. Teve por problema de pesquisa: de que
maneira os processos de (in)justiça social são vivenciados pelos jovens nas escolas
públicas de ensino médio de Santa Maria/RS?. O objetivo geral foi “analisar os
processos de (in)justiça social vivenciados por jovens de uma escola pública de ensino
médio de Santa Maria/RS”, tendo ainda como objetivos específicos: Verificar a
presença de abordagens de justiça social nas políticas públicas em educação;
Identificar o perfil dos jovens em uma escola pública de ensino médio de Santa Maria;
Verificar a presença de processos de (in)justiça social em uma escola pública de
ensino médio; Compreender as concepções dos jovens sobre (In)Justiça Social e sua
relação com a educação. Esta foi uma investigação de abordagem qualitativa que
realizou uma pesquisa documental e um estudo de caso sobre os processos de
(in)justiça social vivenciados por jovens do ensino médio, tendo como instrumento de
levantamento de dados, além da pesquisa documental, o uso de questionário. A tese
tem como categorias: o ensino médio, as juventudes e as condições juvenis e a justiça
social e suas abordagens de redistribuição, reconhecimento, participação e justiça
como igualdade. O aporte teórico contou com Rawls (2000a, 2000b, 2003), Fraser
(2002;2006), Nussbaum (2013;2015), Connell (2006), Brandão (2010), Silva (2016),
Abramo (2005), Margulis e Urresti (2000), entre outros autores, trazendo ainda como
subsídio teórico alguns documentos legais que norteiam a educação brasileira. A partir
desta pesquisa defendemos a tese de que os processos de (in)justiça social
perpassam o cotidiano dos estudantes, transcendendo o contexto escolar,
influenciando-o diretamente a partir de pequenos movimentos e ações como o próprio
direito e acesso à educação, o reconhecimento das culturas destes jovens pela
escola, fazendo com que se sintam pertencentes a este lugar, contexto e realidade e
os processos de participação, que ainda são nitidamente pouco explorados pela
comunidade escolar. Estas abordagens de justiça social podem ser desenvolvidas e
aprimoradas a partir de uma educação democrática, proposta por Nussbaum (2015)
e libertadora, proposta por Freire (2011) considerando a justiça curricular através do
olhar das culturas dos grupos desfavorecidos, na construção de um currículo contrahegemônico, o que é proposto por Connell (2006).
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: