Pirólise de casca de soja in natura e hidrolisada
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Data
2023-09-26Primeiro coorientador
Abaide, Ederson Rossi
Primeiro membro da banca
Pereira, Fernanda da Cunha
Segundo membro da banca
Zabot, Giovani Leone
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O estudo teve como objetivo avaliar a obtenção de bio-óleo e biocarvão através do processo de pirólise a partir da casca de soja in natura e hidrolisada por água subcrítica. A biomassa foi caracterizada de acordo com sua composição lignocelulósica, granulometria e com relação ao poder de queima. Os experimentos de hidrólise com água subcrítica foram realizados em diferentes condições de temperatura (230 ºC e 260 ºC), a fim de avaliar a diferença no rendimento de açúcares fermentescíveis no caldo hidrolisado. Através da análise por cromatografia líquida de alta eficiência, o maior rendimento de açúcares (2,67 g açúcares/100 g de biomassa) foi obtido utilizando a temperatura de 230 °C. Os procedimentos de pirólise da casca de soja in natura e do sólido remanescente da hidrólise utilizaram como variáveis a temperatura (400 °C e 600 °C) e a taxa de aquecimento (30 e 60 °C/min). Os rendimentos de bio-óleo, bio-carvão e bio-gás foram analisados. O processo de pirólise à 600 °C com uma taxa de aquecimento de 60°C/min, utilizando sólido remanescente da hidrólise subcrítica, resultou no maior rendimento de bio-óleo (38,80%). Através da espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) nas amostras de bio-óleo foi possível observar a presença de grupos funcionais característicos de compostos como ácidos carboxílicos, fenóis, álcoois, cetonas e aldeídos. Para as amostras de biocarvão, os grupos funcionais observados por FTIR foram principalmente hidroxilas, grupos metil e aromáticos. O maior poder calorífico superior apresentado pelas amostras de biocarvão foi de 28,9 MJ/kg para as condições de 600 °C e 60 °C/min com co-produto sólido da hidrólise.
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