Dualidade de beócia o espaço “não-teatral” como dispositivo no desenvolvimento de uma personagem
Resumo
O presente relatório de conclusão de Curso tem, como objeto de estudo, o uso de espaços
"não-teatrais” na construção de subpartituras, para desenvolver a personagem Beócia, no
espetáculo Lisístrata/87. Para isso, o estudo conta com a metodologia experimental, onde a
experimentação leva a descoberta. Junto disso, se fez necessária a revisão literária de Eugênio
Barba, sob o maior debruçamento nos diários de Julia Varley, em especial seus estudos sobre as
subpartituras. As subpartituras podem ser vistas como apoios e acessos para a atriz quando está
em cena, para manter sempre viva a atuação. Os espaços “não-teatrais” trazem esses apoios e,
assim, a correlação de ambos os termos resultam na parte prática e teórica desta pesquisa. Em
primeiro lugar, o trabalho discorre sobre as motivações de pesquisa da atriz, para
posteriormente relatar como foi o processo até a estreia do espetáculo.