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dc.contributor.advisorFinkler, Lirene
dc.creatorPaupério, Jéssica Caovilla
dc.date.accessioned2024-03-08T11:27:26Z
dc.date.available2024-03-08T11:27:26Z
dc.date.issued2023-12-13
dc.date.submitted2023
dc.identifier.citationPAUPÉRIO, J. C. Tecendo redes entre mulheres, socialização feminina e o transtorno de personalidade borderline: uma revisão integrativa. 2023. 46 p. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Psicologia - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2023.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/31634
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso de graduação - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Curso Superior de Psicologia, RS, 2023.por
dc.description.abstractBorderline Personality Disorder (BPD) is described as a pattern of instability in interpersonal relationships, as well as in affections and self-image. According to the DSM-5 and DSM-5-TR, around 75% of those diagnosed are women. Thus, there was a need to explore the structures that support this proportion in relation to gender. In this scenario, Feminism meets Psychology to promote and support reflections and new practices on women's mental health by reflecting on gender relations. The general objective was to map the literature in order to understand whether and how aspects related to women's socialization are considered - or not - in relation to the diagnosis of BPD, from the perspective of feminist theories. To this end, an integrative literature review was carried out, using the databases BVS, Portal de Periódicos CAPES and PubMed, with the descriptors 1) borderline personality disorder AND 2) sex difference AND 3) diagnosis. The results were interpreted using thematic analysis, resulting in the creation of three thematic clusters. It was possible to identify that the diagnosis of BPD in women, as well as the ratio between men and women, are directly crossed by the materiality of sex and, consequently, gender roles crystallized on the basis of sex. With regard to these constructs, it was possible to observe that the literature often chooses not to consider the gender relations that mediate culture. This factor leads to various neglects and biases within scientific research, and wanting to appear this (false) neutrality only strengthens the dominant ideology, contributing to the maintenance of the oppressions announced. In this way, the reproduction of weak evidence was perceived, which is nevertheless disseminated as strong precisely because it is in agreement with the masculinist perspective currently in vogue within psychiatry and psychology. In this regard, it is essential that mental health professionals build gender, race and class literacy into cross-cutting themes in the education of these workers, so that it is possible to create new paths of analysis and practices that take into account the holistic nature of the human being and, specifically, of womeneng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectDiagnósticopor
dc.subjectTranstorno de personalidade borderlinepor
dc.subjectPapéis de gêneropor
dc.subjectSocialização femininapor
dc.subjectMulherespor
dc.subjectDiagnosiseng
dc.subjectBorderline personality disordereng
dc.subjectGender roleseng
dc.subjectFemale socializationeng
dc.subjectWomeneng
dc.titleTecendo redes entre mulheres, socialização feminina e o transtorno de personalidade borderline: uma revisão integrativapor
dc.title.alternativeWeaving networks between women, female socialization and the diagnosis of borderline personality disorder: an integrative revieweng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Graduaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasil.por
dc.degree.graduationCurso Superior de Psicologiapor
dc.description.resumoO Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é descrito por um padrão de instabilidade nos relacionamentos entre pares, bem como nos afetos e na autoimagem. De acordo com o DSM-5 e DSM-5-TR, cerca de 75% dos sujeitos diagnosticados são mulheres. Assim, percebeu-se a necessidade de explorar quais os pilares que sustentam essa proporção em relação ao sexo. Nesse cenário, o Feminismo encontra a Psicologia para impulsionar e amparar reflexões e novas práticas sobre a saúde mental das mulheres ao refletir sobre as relações de gênero. Por objetivo geral estabeleceu-se a realização do mapeamento da literatura para compreender, se e como, aspectos relacionados à socialização feminina das mulheres são considerados - ou não - em relação ao diagnóstico de TPB, pela perspectiva das teorias feministas. Para tal, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, pesquisada nas bases de dados BVS, Portal de Periódicos CAPES e PubMed, com os descritores 1) borderline personality disorder AND 2) sex difference AND 3) diagnosis. Os resultados foram interpretados por meio da análise temática, com a criação de três núcleos temáticos. Foi possível identificar que o diagnóstico do TPB em mulheres, bem como a proporção entre homens e mulheres são atravessados diretamente pela materialidade do sexo e, consequentemente, dos papéis de gênero cristalizados em relação ao sexo. Sobre esses constructos, foi possível observar que a literatura, muitas vezes, opta por não considerar as relações de gênero que mediam a cultura. Esse fator leva à diversas negligências e vieses dentro da pesquisa científica e querer aparentar essa (falsa) neutralidade apenas reforça a ideologia dominante, contribuindo para a manutenção das opressões anunciadas. Dessa forma, foi percebida a reprodução de evidências fracas e que, ainda assim, são difundidas enquanto fortes justamente por estarem de acordo com a perspectiva masculinista em voga atualmente dentro da Psiquiatria e Psicologia. Nesse sentido, faz-se mister que os/as profissionais da saúde mental construam o letramento de gênero, raça e classe e que sejam temas transversais na formação desses/dessas trabalhadores/as, para que seja possível constituir novos caminhos de análise e práticas que levem em consideração o caráter holístico do ser humano e, especificamente, das mulheres.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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