Jardim-semente e reverberações: uma docência pela singularidade
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Data
2023-10-25Primeiro membro da banca
Vaz, Tamiris
Segundo membro da banca
Callai, Cristiana
Terceiro membro da banca
Garlet, Francieli Regina
Quarto membro da banca
Cardonetti, Vivien Kelling
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese trata do engendramento de possíveis caminhos para pensar a docência a partir do que toca e afeta esta professora/pesquisadora/catadora de imagens em meio à elaboração de ensaios audiovisuais. Esses ensaios não-lineares e em movimento exploram a concepção, hibridização e produção de vídeos. Potencializa-se o encontro com as imagens e o que possa vir a transbordar nesta escrita, a fim de colocar em ação os agenciamentos produzidos neste espaço plural da educação, no sentido de contribuir com a produção de singularidades no campo educacional. Imagens de jardins que se tornam mundos de passagens ou transitórios, que dizem respeito às minúcias, detalhes dos jardins e de tantos outros encontros de vida. Esses mundos, que permeiam o corpo, realizam contínuas conexões com a docência e a vida. Surge, então, a seguinte problematização: Quais as reverberações do jardim-semente em meio a uma docência pela singularidade? Indagações não cessam de provocar a pensar a pesquisa. É esmurrar as paredes, causar rupturas, encontrar respiros, linhas de fugas, oportunizar dobras. Pensa-se nesta pesquisa em um percurso que busca fendas para uma educação com foco na força do que é singular, contrariando a aceitação do já instituído, e que dê importância também às potencialidades da imagem neste processo. É por este caminho que a presente pesquisa transita e se insere. Faz parte da materialidade da pesquisa o processo de criação de ensaios audiovisuais com contribuição do ‘diário de marcas’. A investigação recorre a teóricos como Gilles Deleuze (1983, 1988-1989, 1991a, 1991b, 1992, 1996, 1999, 2002, 2005, 2006, 2011), Félix Guattari e Suely Rolnik (2010), Gilles Deleuze e Félix Guattari (1996a, 1996b, 1996c, 1997), Michel Foucault (1999, 2006, 2017), Jorge Larrosa (2002, 2003, 2004, 2011, 2015), Tatiana Salem Levy (2011), destacando os conceitos de singularidade, experiência do fora e respigar. O método acolhido foi a biografemática, por permitir a movimentação das problemáticas ensaiadas em meio a produção das imagens. ‘Marcas’ e ‘respigar’ são duas palavras caras para o estudo, visto que dizem respeito àquilo que move esta professora/pesquisadora/catadora de imagens e que interfere tanto na construção da escrita, quanto na produção audiovisual. Como resultados desta pesquisa destacam-se as conexões, experimentações e afetos produzidos no processo da investigação em meio à docência e transposições de suas fronteiras. Com este estudo, oportunizou-se as reverberações da produção docente como sujeito que abraça as possibilidades de singularizar seu espaço ao elaborar novos sentidos para a sua caminhada, ou seja, sempre tem algo diferente acontecendo a todo instante que leva a uma reinvenção dos modos de ser docente.
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