Caracterização da atividade genotóxica e citotóxica de meso-tetra-(piridil)-porfirinas contendo complexos de paládio (II) e platina (II)
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Data
2024-02-27Primeiro membro da banca
Segatto, Ana Lúcia Anversa
Segundo membro da banca
Vizzotto, Bruno Stefanello
Terceiro membro da banca
Forti, Fábio Luis
Quarto membro da banca
Leal, Daniela Bitencourt Rosa
Metadata
Mostrar registro completoResumo
As porfirinas são moléculas amplamente utilizadas como fotossensibilizadores (FS), pois possuem várias características cruciais para seu uso na terapia fotodinâmica (TFD). A TFD é uma alternativa versátil utilizada no tratamento de muitas doenças, por meio da utilização de fonte de luz, oxigênio e um fotossensibilizador (FS), induzindo a morte celular ou inativação de microrganismos, através da produção de EROs. Este estudo caracterizou a interação das meso-tetra-piridil-porfirinas contendo complexos periféricos de Pd(II) e Pt(II) (3-PdTPyP, 4-PdTPyP, 3-PtTPyP e 4-PtTPyP) com o DNA, avaliando suas capacidades genotóxicas e citotóxicas. Os resultados indicam que 3-PdTPyP e 4-PdTPyP interagem com o DNA de forma não intercalativa, preferencialmente no sulco menor, através de forças de van der Waals intramoleculares. 3-PtTPyP mostrou-se especialmente eficaz na indução de purinas oxidadas, levando à degradação do DNA em concentrações mais elevadas (10,5 μM), tanto sob luz branca quanto no escuro. Esses achados foram confirmados pela análise de inativação do DNA plasmidial (RF) em E. coli (cepa MBL50), evidenciando um padrão acentuado de genotoxicidade dessa porfirina. Os ensaios de viabilidade celular com linhagens celulares de melanoma humano (A375), melanoma murino (B16-F10) e fibroblasto murino (L929) revelaram efeitos citotóxicos mais pronunciados sob luz branca em comparação ao escuro, destacando a citotoxicidade diferencial entre as porfirinas nas linhagens de melanoma e fibroblasto. 3-PdTPyP mostrou maior citotoxicidade na condição de luz na A375, com redução na porcentagem de viabilidade celular a partir de 64,99%, enquanto 4-PdTPyP destacou-se na B16-F10, com redução de 55,20%. Notavelmente, 3-PtTPyP exibiu citotoxicidade superior em linhagens de melanoma comparada a todas as porfirinas testadas. Análises de produção de óxido nítrico celular revelaram que as porfirinas de Pd(II) não afetaram significativamente a produção de NO, enquanto 3-PtTPyP apresentou pequenas modulações dependendo da linhagem e concentração.
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