Caracterização, avaliação e classificação dos pulverizadores autopropelidos produzidos no Brasil
Fecha
2015-07-24Metadatos
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O Brasil é considerado o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Para aplicar estes insumos, são utilizados, em muitos casos, pulverizadores hidráulicos de barras autopropelidos. No Brasil, são escassas as ferramentas que auxiliam o produtor na escolha do modelo ideal de pulverizador autopropelido, otimizando a compra e reduzindo custos. Considerando a escassez de material avaliativo dessas máquinas, o objetivo central desta tese consiste em estabelecer um sistema de classificação dos pulverizadores autopropelidos comercializados no Brasil a partir de sua capacidade operacional teórica e também realizar avaliações em sistemas específicos de algumas destas máquinas. Para isso, foi criado um sistema de classificação baseado na capacidade operacional teórica combinada, assim como foram efetuadas avaliações quanto a pressão sonora dentro da cabine de máquinas em operação e também foi avaliado o percentual de visualização das barras. Para isso, foi desenvolvido um equipamento (Simulador de Visualização do Operador) que simula um operador sentado no assento do pulverizador. Foram identificados seis tipos distintos de configuração dos pulverizadores comercializados no Brasil. Esses seis tipos diferem entre si quanto ao posicionamento de Barras, Cabine, Reservatório de Calda e Motor. Podem ser atribuídas vantagens e desvantagens para cada tipo de configuração. Considerando as 14 marcas atuando no mercado nacional e somando os modelos que cada uma oferece, são disponibilizados 42 modelos de pulverizadores autopropelidos projetados para serem utilizados em culturas de grãos do Brasil. Por meio da aplicação do sistema de classificação criado nesta tese, os modelos de pulverizadores autopropelidos fabricados no Brasil foram divididos em quatro classes (I, II, III e IV). Com o aumento da classe, houve tendência de aumento do vão livre dos pulverizadores, assim como aumento do tamanho das barras, da velocidade de deslocamento e do tamanho do reservatório de calda. Porém, estes itens, quando avaliados de forma independente, não justificam o aumento de classe. Em relação à pressão sonora medida na cabine dos pulverizadores com distintos posicionamentos de motor, foi observada diferença significativa entre as máquinas avaliadas, havendo menor pressão sonora em máquinas com motor traseiro. Quanto à porcentagem de visualização das barras, a máquina que apresentou maior visibilidade possui em sua configuração cabine central e barra de pulverização traseira.