Análise da eficiência no setor varejista de gêneros alimentícios
Resumo
O processo de concentração fez com que a Market Share do setor varejista de gêneros alimentícios ficasse concentrado em poucas empresas, as quais detêm grande parte do faturamento. De acordo com a ABRAS (2006), existe uma disparidade muito grande entre a participação de cada formato sobre o número de lojas e sobre o faturamento no ramo do varejo de gêneros alimentícios. Devido a esse fato, percebe-se que, em termos absolutos, as grandes redes varejistas de gêneros alimentícios possuem vantagem com relação às empresas de médio e pequeno porte, mas essa lógica não é necessariamente evidenciada em termos relativos. O estudo em questão realiza uma análise comparativa entre o porte e a eficiência das maiores empresas varejistas de gêneros Alimentícios do Brasil, através do Cálculo DEA, e identifica alvos alternativos para as empresas menos eficientes. Através do teste Kruskal-Wallis, foram rejeitadas as hipóteses nulas de que não existem diferenças entre o porte e a eficiência, ou seja, foi comprovado que as médias são significativamente diferentes para os três grupos de empresas (pequenas, médias e grandes). Através das diferenças entre Médias, foi comprovado que as empresas de grande porte são mais eficientes, e que as empresas de médio porte possuem vantagem em termos de eficiência com relação às de pequeno porte, com exceção para as análises BCC e supereficiência através do modelo BCC, que identificaram superioridade das empresas de pequeno porte com relação às de médio porte.