Uma abordagem para a personalização automática de interfaces de usuário para dispositivos móveis em ambientes pervasivos
Resumo
O grande avanço na indústria de semicondutores possibilitou um aumento no desenvolvimento
e comercialização de dispositivos eletrônicos móveis. Juntamente com este mercado,
cresceu a necessidade de novos métodos de programação e uma visão diferente para criação de
interfaces. Interfaces que antes só eram utilizadas em desktops com base de interação teclado
e mouse, hoje são utilizadas em diferentes tipos de dispositivos, como celulares, smartphones
e tablets, seja utilizadas em telas sensíveis ao toque como também por comando de voz. Levando
em conta estes aspectos de multiplataforma e diferentes usabilidades, torna-se visível
a importância de interfaces que se adaptem "ao meio". Com o aparecimento dos dispositivos
móveis, a área em questão passou a ser de fundamental importância, pois estes dispositivos possuem
características particulares fundamentais para a composição de uma interface satisfatória
ao usuário. Os dispositivos móveis estão abrangendo uma diversidade grande de características,
o que torna o desenvolvimento de uma interface um processo complexo. Uma das formas de
desenvolver e adaptar interfaces de usuário de forma a facilitar o manuseio e diminuir o estresse
no momento da utilização do dispositivo é através do uso de perfis de usuários e capacidades
de dispositivos, fazendo com que a interface se adapte às necessidades e preferências do usuário
e consiga se adaptar totalmente às funcionalidades do dispositivo. Considerando isto, este
trabalho tem como objetivo apresentar a arquitetura PIDIM, a fim de ajudar na personalização
e adaptação de interfaces de usuário para dispositivos móveis em ambientes pervasivos. As
interfaces de usuários adaptadas por este processo da arquitetura PIDIM visam facilitar a utilização
de dispositivos móveis. A abordagem proposta apresenta uma arquitetura que utiliza
conceitos de Computação Pervasiva possibilitando acesso à informação a qualquer hora, lugar,
e dispositivo computacional, além de representar dados relativos ao perfil de usuários, para que
a adaptação das interfaces seja totalmente focada no usuário final. A representação do conhecimento
sobre o perfil do usuário necessário para a modelagem da arquitetura PIDIM é feita
através de ontologias devido a possibilidade de reuso das informações armazenadas. A fim de
validar e demonstrar o fluxo de funcionamento da abordagem proposta, é apresentado um estudo
de caso, encontrado na literatura, o qual possui como cenário a adaptação de interfaces de
usuários quando o mesmo se encontra em movimento.
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