Balanço e evolução temporal de teores de fósforo e potássio no solo em áreas manejadas com agricultura de precisão
Fecha
2011-08-31Primeiro membro da banca
Fiorin, Jackson Ernani
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A necessidade de aproveitar melhor os insumos e economizá-los na maior medida
possível leva à obrigação de conhecer a fundo os solos e sistemas de produção. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o balanço nutricional de fósforo (P) e potássio (K)
no solo e sua relação com a evolução temporal, em áreas manejadas com auxilio da
agricultura de precisão. Os experimentos foram conduzidos no Planalto Médio do
Rio Grande do Sul, em quatro áreas situadas nos municípios de Almirante
Tamandaré do Sul, Tio Hugo, Não-Me-Toque e Vitor Graeff. Por meio da análise das
amostras de solo foi verificada a evolução dos teores de P e K comparando os anos
de 2005 a 2009. Análises de regressão realizadas pelo software JMP IN v.3.2.1
foram utilizadas para avaliar a relação entre saldo e evolução de P e K.
Determinaram-se a variabilidade espacial, o balanço nutricional e a evolução
temporal de P e K no solo. As áreas apresentaram no inicio do estudo uma grande
variabilidade espacial, as quais foram reduzidas mediante uso de práticas de
agricultura de precisão. As relações entre os saldos e as exportações foram
positivas em todos os locais com exceção da área situada em Vitor Graeff onde
também se obtiveram saldos negativos. As fertilizações fosfatadas e potássicas
foram 30 e 25 % superiores em relação as exportações, respectivamente. A soja
extraiu em média 44 kg ha-1 de P2O5 e 63 kg ha-1 de K2O já o milho exportou 78,5 kg
ha-1 de P2O5 e 59 kg ha-1 de K2O. A evolução dos teores foi alta quando os saldos
eram baixos e, baixa quando o saldo se encontrava em níveis altos. Em média para
os quatro locais foram necessários aplicar 12,0 kg ha-1 de P2O5 para elevar 1 mg dm-
3 de P no solo, assim como 4,1 kg ha-1 de K2O para elevar 1 mg dm-3 de K no solo.