Avaliação espectrofotométrica in vitro da influência do gel clareador e de protocolos de irradiação sobre a cor dental
Fecha
2012-03-30Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Em virtude da existência de grande quantidade de géis, fontes de luz e protocolos de
irradiação disponíveis para o clareamento dental, a literatura vigente não é ainda suficientemente
completa a ponto de esclarecer se existem melhores associações de protocolo e gel para o
tratamento. Diante disso, esse estudo teve como objetivos: a) verificar se os protocolos de irradiação
testados para cada fonte de luz são capazes de elevar o potencial clareador de cada gel; b) verificar
se há um melhor gel clareador para cada protocolo de irradiação. Espécimes dentais bovinos foram
randomicamente alocados em nove tratamentos experimentais (n=14), que incluíram três géis: Lase
Peroxide Sensy (LPS), White Gold Office (WGO) e Placebo (PL); duas fontes de luz: Whitening Lase
Light Plus (WLLP), Thera Lase Surgery (TLS) e a ausência de irradiação como controle. A cor dos
espécimes foi aferida pelo espectrofotômetro intra-oral VITA Easyshade Compact, por meio do
sistema CIE-L*a*b*, em dois momentos experimentais: antes e após sete dias dos tratamentos. Com
base nos valores das coordenadas da cor L*, a* e b*, foram calculados os valores de variação: ∆L*,
∆a*, ∆b*, ∆C* e ∆E*. A variável ∆E* foi utilizada para verificar se houve variação de cor nos
espécimes após os tratamentos. Os valores de variação ∆L*, ∆a*, ∆b* e ∆C* foram utilizados para
investigar como ocorreu a variação de cor obtida. O gel placebo promoveu os mesmos valores de
∆E*, com ou sem fontes de luz, sempre abaixo do considerado perceptível visualmente. Os géis
clareadores LPS e WGO promoveram valores de ∆E* superiores aos gerados pelo gel placebo
(p<0,05), sempre acima do considerado perceptível visualmente. Para o gel LPS, os valores de ∆E*
promovidos com o clareamento foram os mesmos, independentemente da utilização de fontes de luz.
Para o gel WGO, o valor de ∆E* alcançado com a fonte de luz WLLP foi superior ao obtido com a
fonte de luz TLS (p<0,001) e sem irradiação (p<0,001). Para a fonte de luz WLLP, não foi encontrada
diferença significante entre os valores de ∆E* obtidos com o gel LPS e o gel WGO. Para a fonte de
luz TLS, o valor de ∆E* obtido com o gel LPS foi superior ao obtido com o gel WGO (p<0,001). Sem
luz, o valor de ∆E* promovido pelo gel LPS foi superior ao alcançado com o gel WGO (p=0,002). Os
valores de ∆L* e ∆b* foram os determinantes das variações de cor obtidas após os tratamentos
(p<0,001). Pôde-se concluir que nenhum protocolo de irradiação foi capaz de elevar a capacidade
clareadora do gel LPS. O gel WGO teve a sua eficácia aumentada quando utilizado o protocolo de
irradiação da fonte de luz WLLP. Com o protocolo de irradiação da fonte luminosa WLLP, os dois géis
clareadores em teste obtiveram a mesma capacidade clareadora. Com o protocolo de irradiação da
fonte de luz TLS e sem o uso de fontes de luz, o gel LPS obteve melhor resultado clareador do que o
gel WGO.