(Res)significando o direito à cidade sustentável: os grafismos urbanos como parte integrante do patrimônio cultural brasileiro
Date
2016-11-04Metadata
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O presente estudo objetiva, a partir de uma análise sistêmico-complexa, descortinar em que medida os grafismos urbanos podem ser analisados a partir do viés da manifestação cultural, fazendo parte assim do patrimônio cultural brasileiro, configurando uma forma legítima de busca pelo acesso à cidade sustentável. Para tanto, o trabalho restou dividido em três capítulos. No primeiro, analisou-se a evolução do conceito de Patrimônio Cultural no Brasil, analisando a possibilidade de ampliação de seu rol, para permitir a inclusão de manifestações culturais diversas, a exemplo dos grafismos urbanos, perpassando por uma crítica à falta de políticas culturais voltadas para os grafismos urbanos, com objetivo de democratização da cultura. No segundo capítulo, buscou-se, de forma dialética, analisar os grafismos urbanos a partir da ótica do conceito antropológico e jurídico de cultura e da Lei de Crimes Ambientais, para por fim, trazer as nuances existentes no discurso de pichadores, grafiteiros e da sociedade. Tal pesquisa foi possível com a análise do documentário Pixo e do documentário PixoAção. Por derradeiro, no terceiro capítulo, buscou-se analisar o Conceito de Direito à cidade em consonância ao conceito multifacetado de sustentabilidade, trazendo à baila, por meio de um levantamento fotográfico, a realidade da cidade de Santa Maria, RS.