O auto interesse na obra de Adam Smith: a abordagem moral dos agentes sociais
Fecha
2014-02-25Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A presente dissertação - por meio de pesquisa bibliográfica fundamentada
principalmente na leitura da Teoria dos Sentimentos Morais e na Riqueza das Nações -
investiga a conexão entre a filosofia moral de Smith e a sua abordagem em relação aos
princípios humanos que norteiam a busca individual por melhorar a própria condição de vida.
Para alcançar este objetivo são analisadas algumas das bases Filosóficas do autor (estoicos,
Hutcheson, Hume) e estudados os conceitos chaves presentes em seus dois livros de modo a
defender o ponto de vista de que a Riqueza das Nações é uma continuidade da Teoria dos
Sentimentos Morais. Dentre as principais lições aprendidas, a partir do estudo da obra de
Adam Smith, está a de que ele cultivou, em sua vida pessoal, as qualidades que na TSM ele
considerava definidoras de um caráter excelente: sobriedade, temperança, justeza e
magnanimidade; que foi através dos conceitos de simpatia e espectador imparcial, criados e
desenvolvidos na TSM, que Smith criou o conceito do homem prudente, o qual caracteriza a
maioria das pessoas que vivem em sociedade; que o homem prudente de Adam Smith é muito
diferente do homo economicus neoclássico; e, principalmente, que a visão smithiana de selflove
está impregnada de conotações morais, uma vez que vai muito além do mero auto
interesse por riquezas materiais.